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Bolsa brasileira crava mais um recorde de fechamento; maio é terceiro mês consecutivo no azul

Bolsa brasileira crava mais um recorde de fechamento; maio é terceiro mês consecutivo no azul

A bolsa de valores renovou seu patamar histórico na aberta desta semana (e fechamento de maio). A segunda-feira (31) colocou o Ibovespa em 126.215,73 pontos (máxima também do dia), alta de 0,52% em relação ao patamar alcançado na sexta (28), que tinha ficado em 125.561,37 pontos. No acumulado do mês de maio, a avanço foi de 6,16%, cravando o terceiro mês consecutivo de ganhos e ampliando o lucro de 2021.

Em Nova York, silêncio. Wall Street parou por conta do Memorial Day e o Ibovespa pode singrar sozinho, sem referência.

No Brasil, há uma espera pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que será divulgado nesta terça-feira (1º). Parte do mercado, no entanto, não esperou o indicador para já revisar as projeções para o ano. Na segunda quinzena de maio, casas como Itaú, UBS, Credit Suisse e outras subiram a expectativa de crescimento no ano.

Hoje, o Ibovespa apresentou na mínima 125.539,68 pontos (-0,02%); e na máxima, 126.215,73 pontos (+0,52%).

O volume financeiro negociado foi de R$ 21,800 bilhões.

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Confira a evolução do Ibovespa na semana, em cada fechamento de sessão:

  • segunda-feira (31): +0,52% (126.215,73 pontos)
  • semana: +0,52%
  • janeiro: -3,32%
  • fevereiro: -4,37%
  • março: +6,00%
  • abril: +1,94%
  • maio: +6,16%
  • 2021: +6,05%

Dólar

O dólar encerrou o último dia de maio em alta. A moeda norte-americana avançou 0,25%, valendo R$ 5,2249.

  • segunda-feira (31): +0,25% a R$ 5,2249
  • semana: +0,25% a R$ 5,2249
  • maio: -3,64% a R$ 5,2249

Euro

  • segunda-feira (31): +0,29% a R$ 6,3836
  • semana: +0,29% a R$ 6,3836
  • maio: -2,22% a R$ 6,3836

Criptomoedas*

  • Bitcoin: +4,70% a R$ 193.019,23
  • Ethereum: +10,07% a R$ 13.704,49
  • Binance: +5,95% a R$ 1.798,51

*(variação nas últimas 24h – corte: 17h)

Bolsa em Nova York e cenário mundial

Wall Street descansou nesta segunda-feira (31), como acontece em toda última segunda-feira de maio, em respeito ao Memorial Day, feriado oficial em homenagem aos homens e mulheres das forças armadas que faleceram em combate.

Enquanto o túmulo do Soldado Desconhecido, no Cemitério Nacional em Arlington, Virginia, é o ponto mais visitado do dia, os olhos dos investidores pousam sobre as incertezas de junho, mês que começa amanhã, terça-feira. A inflação é a maior delas.

Maio terminou com o Dow Jones com alta de 1,93%, e o S&P, com mais 0,55%. Já o índice de tecnologia, o Nasdaq, viu perdas de 1,53%.

Na Inglaterra, o feriado bancário fez o FTSE 100 ficar fechado. Já o DAX alemão foi prejudicado pelo Deutsche Bank, cujo preço das ações despencou até 2%, após relatos de que o Federal Reserve dos EUA estaria preocupado com as práticas de combate à lavagem de dinheiro do credor alemão. No final do dia, ele havia reduzido algumas perdas, mas levou o índice ao vermelho – embora o acumulado de maio tenha ficado positivo em 1,88%.

A Espanha registrou sua maior taxa de inflação em quatro anos. Os preços ao consumidor aumentaram 2,4% em maio com relação ao ano anterior, de acordo com anúncio oficial do governo. Na Alemanha, a inflação subiu 2,5% no ano em maio, reforçando a péssima sensação de que a inflação chegou ao continente.

O último Economic Outlook da OCDE, publicado hoje, trouxe algumas boas notícias para a zona do euro. Seu relatório disse que a perspectiva econômica global está melhorando, mas de uma forma muito desigual. Para as perspectivas globais, a organização vê um crescimento de 5,8% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, em comparação com uma contração de 3,5% em 2020. A previsão é de um crescimento de 6,3% para o grupo de economias desenvolvidas do G20 e de 4,3% para zona do euro.

Acrescentou, no entanto, que apesar dos sinais encorajadores na saúde e recuperação econômica, persistem alguns ventos contrários significativos, nomeadamente vacinas insuficientes para os países em desenvolvimento.

Nova York (segunda-feira)

  • S&P: mercado fechado
  • Nasdaq: mercado fechado
  • Dow Jones: mercado fechado

Nova York (maio)

  • S&P: +0,55%
  • Nasdaq: -1,53%
  • Dow Jones: +1,93%

Europa (segunda-feira)

  • Euro Stoxx 600 (Europa): -0,76%
  • DAX (Alemanha): -0,64%
  • FTSE 100 (Reino Unido): mercado fechado
  • CAC (França): -0,57%
  • IBEX 35 (Espanha): -0,82%
  • FTSE MIB (Itália): 0,00%

Europa (maio)

  • Euro Stoxx 600 (Europa): +1,63%
  • DAX (Alemanha): +1,88%
  • FTSE 100 (Reino Unido): +0,76%
  • CAC (França): +2,83%
  • IBEX 35 (Espanha): +3,79%
  • FTSE MIB (Itália): +4,26%

Ásia e Oceania (segunda-feira)

  • Shanghai (China): +0,41%
  • SZSE Component (China): +0,97%
  • China A50 (China): -0,43%
  • DJ Shanghai (China): +0,28%
  • Hang Seng HSI (Hong Kong): +0,03%
  • SET (Tailândia): +0,73%
  • Nikkei (Japão): -0,99%
  • ASX 200 (Austrália): -0,25%
  • Kospi (Coreia do Sul): +0,48%

Ásia e Oceania (maio)

  • Shanghai (China): +4,89%
  • SZSE Component (China): +3,86%
  • China A50 (China): +5,15%
  • DJ Shanghai (China): +4,79%
  • Hang Seng HSI (Hong Kong): +1,43%
  • SET (Tailândia): +0,66%
  • Nikkei (Japão): +0,16%
  • ASX 200 (Austrália): +1,93%
  • Kospi (Coreia do Sul): +1,78%

Brasil: ambiente político e econômico

O Boletim Focus de hoje trouxe novas altas na projeção do mercado para a inflação, o Produto Interno Bruto (PIB) e a Selic, taxa básica de juros.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que era projetado em 5,24% na semana passada, agora deve chegar a 5,31% até o final do ano. Esta é a oitava alta consecutiva para o indicador, segundo a expectativa do mercado.

O PIB, que era de 3,52%, foi para 3,96%, na sexta alta consecutiva.

E a Selic, que há um mês estava estacionada em 5,50%, agora tem projeção de chegar a 5,75% até dezembro.

A taxa de câmbio segue igual R$ 5,30.

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre será divulgado nesta terça-feira, 1º de junho. Parte do mercado, no entanto, não esperou o indicador para já revisar as projeções para o ano. Na segunda quinzena de maio, casas como Itaú, UBS, Credit Suisse e outras subiram a expectativa de crescimento no ano.

Segundo levantamento do Estadão com 35 instituições, a média de crescimento passou de 3,2% para 3,8%. Credit Suisse revisou a projeção para 4%, enquanto Itaú Unibanco espera algo entre 4% e 5%, a depender do resultado do primeiro trimestre.

UBS passou a apostar em uma alta de 4,5%. Já a XP Investimentos espera alta de 4,1% e a XP Asset, de 4,7%.

O próprio governo também ampliou de 3,2% para 3,8% a expectativa para o PIB 2021.

Em abril de 2021, o setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 24,3 bilhões, conforme comunicado do Banco Central.

A expectativa do mercado era por superávit de R$ 17,2 bilhões.

Comparativamente, em abril de 2020, houve déficit primário de R$ 94,3 bilhões, refletindo as primeiras medidas de contenção da Covid-19.

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi superavitário em R$ 30 bilhões em abril, melhor do que as expectativas do mercado de déficit de R$ 1,3 bilhão.

Assim, a confiança empresarial, de serviços e do comércio subiu em maio, aponta a FGV.

O Índice de Confiança Empresarial subiu 7,9 pontos, chegando a 97,7 pontos, maior nível desde março de 2014, último mês antes da recessão de 2014-2016.

O Índice de Confiança do Comércio subiu 9,8 pontos em maio, ao passar de 84,1 para 93,9 pontos, nível mais alto desde outubro de 2020 (95,8 pontos).

Por sua vez, o Índice de Confiança de Serviços subiu 6,4 pontos, para 88,1 pontos, maior nível desde fevereiro de 2020 (94,4 pontos).

As exportações de produtos de alta intensidade tecnológica cresceram 4% no primeiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor passou de US$ 1,29 bilhão para US$ 1,35 bilhão. Os dados são de análise inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que passará a divulgar essa avaliação trimestralmente, dentro do Panorama do Comércio Exterior.

Apesar do crescimento, esse foi o segundo pior 1º trimestre desde o início da divulgação dos dados por intensidade tecnológica, em 2010. O pior foi exatamente o 1º trimestre de 2020.

No mesmo período, as importações de bens de alta tecnologia cresceram 18%. O valor passou de US$ 6,8 bilhões para US$ 8,1 bilhões.

As compras de produtos chineses subiram 46%, de US$ 2,06 bilhões para US$ 3,0 bilhões. Foi a maior alta entre os países dos quais o Brasil compra esses bens. Isso reforça a posição da China como principal fornecedor de bens de tecnologia para o Brasil, com participação de 38% do total.

No âmbito político, em entrevista à CNN Brasil, o senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura o feitos do governo federal com relação à pandemia, disse hoje de que já há “certeza que o governo federal nunca apostou na vacina, nunca quis comprar, apostava no tratamento precoce e na imunização de rebanho. Isso nós temos certeza, não precisa mais se provar”.

“A Pfizer foi lá e mostrou para a gente que o governo não se interessou em negociar. Esse é um ponto. O (Instituto) Butantan esteve lá conosco e disse que em dezembro de 2020 nós teríamos condições de ter 60 milhões de vacinas e o governo parou a negociação – que ocorria a partir daquela reunião entre o ministro, os governadores e o Butantan -, e o presidente Jair Bolsonaro logo em seguida veio dizendo que quem mandava era ele e não ia comprar vacina nenhuma da China”, disse.

Bolsa: ações

Das 84 ações negociadas na bolsa, 46 subiram, 2 ficaram estáveis (ENBR3 e BBDC3) e as outras 36 caíram em relação à sessão anterior.

Mais negociadas

  • Vale (VALE3): R$ 114,78 (+2,86%)
  • Petrobras (PETR4): R$ 26,87 (-0,44%)
  • Via (VVAR3): R$ 12,98 (+2,04%)
  • Petrobras (PETR3): R$ 26,65 (-0,22%)
  • Bradesco (BBDC4): R$ 26,48 (-0,23%)

Maiores altas

  • Cosan (CSAN3): R$ 23,37 (+6,61%)
  • Eneva (ENEV3): R$ 18,46 (+4,59%)
  • Raia Drogasil (RADL3): R$ 28,18 (+3,11%)
  • Vale (VALE3): R$ 114,78 (+2,86%)
  • Totvs (TOTS3): R$ 34,47 (+2,74%)

Maiores baixas

  • Braskem (BRKM5): R$ 50,07 (-3,23%)
  • Equatorial (EQTL3): R$ 24,73 (-2,71%)
  • Iguatemi (IGTA3): R$ 43,25 (-2,61%)
  • Sabesp (SBSP3): R$ 39,13 (-2,08%)
  • Engie (ENGI11): R$ 46,47 (-1,59%)

Maiores altas de maio

  • Eneva (ENEV3): R$ 18,46 (+25,84%)
  • BRF (BRFS3): R$ 25,76 (+23,91%)
  • Cielo (CIEL3): R$ 4,21 (+22,98%)
  • Ambev (ABEV3): R$ 17,95 (+20,15%)
  • Hering (HGTX3): R$ 32,90 (+19,99%)

Maiores baixas de maio

  • Suzano (SUZB3): R$ 60,73 (-11,56%)
  • Banco Inter (BIDI11): R$ 68,33 (-11,53%)
  • Usiminas (USIM5): R$ 19,86 (-11,51%)
  • B2W (BTOW3): R$ 59,75 (-11,24%)
  • Locaweb (LWSA3): R$ 26,16 (-9,07%)

Outros índices brasileiros

  • IBrX 100: +0,78% (segunda-feira) | +5,92% (maio) (54.478,49 pontos)
  • IBrX 50: +0,85% (segunda-feira) | +6,18% (maio) (21.208,94 pontos)
  • IBrA: +0,76% (segunda-feira) | +5,81% (maio) (5.128,56 pontos)
  • SMLL: +0,49% (segunda-feira) | +6,32% (maio) (3.104,50 pontos)
  • IFIX: +0,17% (segunda-feira) | -1,56% (maio) (2.816,46 pontos)
  • BDRX: +0,39% (segunda-feira) | -3,85% (maio) (12.702,05 pontos)

Commodities

Petróleo Brent (agosto)/barril

  • segunda-feira (31): +0,90% (US$ 69,32)
  • semana: +0,90% (US$ 69,32)

Petróleo WTI (julho)/barril

  • segunda-feira (31): +0,90% (US$ 66,91)
  • semana: +0,90% (US$ 66,91)

Ouro (agosto)/onça-troy

  • segunda-feira (31): +0,22% (US$ 1.909,50)
  • semana: +0,22% (US$ 1.909,50)

Prata (julho)/onça-troy

  • segunda-feira (31): +0,45% (US$ 28,14)
  • semana: +0,45% (US$ 28,14)

Com Wisir Research, BDM e CNBC