O Boletim Focus do Banco Central (BC) mostra que a inflação tem segunda semana de projeção de alta após 17 revisões de baixa.
Trata-se de um compilado da opinião de economistas consultados pela autoridade monetária e o objetivo é acompanhar os possíveis cenários para a economia brasileira.
O relatório destaca que, em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que este passa de 5,61% para 5,63% em 2022.
Para 2023, o IPCA permanece em 4,94%, conforme a última leitura, bem como permanece em 3,50% em 2024. Este indicador é um termômetro para a inflação.
Já a Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, permanece em 13,75% ao ano em 2022 e também permanece em 11,25% em 2023, conforme projeção.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), este permanece em 2,76% em 2022 e avança de 0,64% para 0,70% em 2023.
Por fim, o câmbio permanece em R$ 5,20 em 2022 e permanece em R$ 5,20 em 2023.

Inflação pelo IPCA
Já o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) será divulgado na próxima quinta-feira (10) e a expectativa por parte do mercado é de que ele volte a subir, depois de três deflações.
“Depois de três meses de deflação, a expectativa é que haja um aumento da inflação oficial, de 0,47%. Em setembro, houve recuo de 0,29%; em agosto, recuo de 0,36%; e, em julho, recuo de 0,68%”, informaram analistas da EQI Asset.
Segundo eles, o IPCA é acompanhado bem de perto pelo Banco Central e baliza a definição da taxa de juros, Selic, atualmente em 13,75%, devendo permanecer neste patamar por “período prolongado”, até que a autoridade monetária enxergue que os preços estão sob controle – o mercado projeta que isso só deve acontecer a partir de junho de 2023, quando, enfim, os juros devem começar um ciclo de queda.
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