11 Nov 2020 às 16:03 · Última atualização: 11 Nov 2020 · 2 min leitura
11 Nov 2020 às 16:03 · 2 min leitura
Última atualização: 11 Nov 2020
Desde 22 de outubro todo investidor brasileiro tem acesso aos chamados BDRs – Brazilian Depositary Receipts. Eles são ativos que representam ações de empresas estrangeiras.
O maior número de negócios com BDRs na B3 até agora aconteceu na última segunda-feira, dia 9. Foram 41,5 mil negociações em um único dia. O recorde anterior havia sido na própria estreia dos BDRs para investidor pessoa física, em 22 de outubro. Em 2020, a média diária de movimentações antes da liberação para o varejo era de 1,4 mil transações.
Em volume financeiro, foram R$ 447,8 milhões negociados no último dia 9. A média do ano até 22 de outubro era de R$ 84 milhões.
De acordo com relatório da B3 que apresenta os resultados de 22 de outubro a 5 de novembro, os dez BDRs mais negociados no período foram os seguintes:
Apesar de as pessoas físicas estarem liderando o número de negócios, chama a atenção o fato de que os investidores não-residentes no Brasil vêm movimentando os maiores valores.
Por exemplo, em 3 de novembro, foram R$ 336,11 milhões movimentados por não-residentes, ao passo que R$ 238,89 milhões vieram de investidores institucionais e R$ 71,411 mil de pessoas físicas. Isto pode ser explicado pela alta do dólar ante o real, que incentivaria o investidor de fora ir à B3.
Até outubro deste ano, os BDRs eram restritos a instituições financeiras e pessoas com mais de R$ 1 milhão em investimentos – os chamados investidores qualificados. Agora, estão acessíveis a qualquer pessoa física.
Quem adquire um BDR está, indiretamente, participando de uma empresa no exterior, e terá direito aos dividendos distribuídos pela companhia lá fora.
Funciona mais ou menos como um fundo de investimento. O investidor não vira o dono da ação, portanto não é sócio da empresa em questão.
Para comercializar um BDR, a instituição emissora do papel adquire várias ações de empresas estrangeiras. Depois monta um “pacote” e vende partes dele aos investidores. Logo, esses títulos são como cotas.
Para adquirir BDRs, o investidor precisa procurar um banco ou uma corretora de valores autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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