A inflação na Alemanha, segundo a agência de estatísticas Destatis (Escritório Federal de Estatísticas, na sigla em alemão), disparou com o índice de preços ao consumidor do país registrando uma alta de 7,3% em março. Essa é a maior inflação mensal desde novembro de 1981, na Alemanha Ocidental, portanto, antes da reunificação do país, em 1990.
Em fevereiro, o indicador já havia registrado uma elevação de 2,2%, com a inflação homóloga atingindo 5,1% para o mesmo período.
Os maiores vilões na alta dos preços no país europeu são a guerra na Ucrânia, que ajudou a elevar os preços de energia em 39,5, em março. Os combustíveis, por sua vez, sofreram um aumento que já está na casa do 47,7% ao ano, o que também ocorre, em boa parte, em razão do guerra entre Rússia e Ucrânia.
Nos alimentos, o preço do óleo de cozinha subiu 17,2%. No total, o preço dos alimentos subiu 6,2%.
Apesar de altos, esses resultados já eram esperados, pois estão em concordância com as estimativas feitas pelo The Wall Street Journal. Porém, eles superaram as previsões feitas pela empresa de pesquisas Factset, que indicava para um aumento de 6,2% em março.
