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Weg (WEGE3) pode usar estratégias contra tarifas de Trump, diz BTG

Weg (WEGE3) pode usar estratégias contra tarifas de Trump, diz BTG

O banco BTG Pactual ($BPAC11) divulgou relatório sobre quais os possíveis impactos para a Weg (WEGE3) diante das tarifas de importação adotadas pelo governo de Donald Trump, dos Estados Unidos. De acordo com o BTG, a empresa pode ter de adotar pode adotar diferentes estratégias para minimizar os impactos, incluindo o aumento da produção local. O banco divulgou recomendação de compra para as ações da companhia, tendo um preço-alvo de R$ 68. 

No sábado (1), o presidente dos Estados Unidos anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá, além de uma tarifa adicional de 10% sobre produtos vindos da China. A medida, que já era alvo de intensas especulações políticas, tem o objetivo de proteger a indústria local e reduzir o déficit comercial do país. 

As tarifas para o Canadá entraram em vigor na última terça-feira, enquanto o cronograma de aplicação para os produtos do México e da China ainda não foi definido. A decisão deve gerar impactos significativos para empresas que dependem da importação desses países, levando a ajustes estratégicos para mitigar os efeitos da taxação. 

Weg (WEGE3): impactos e estratégias de adaptação 

A$ WEGE3, multinacional brasileira do setor de equipamentos elétricos, está entre as empresas afetadas pelas novas tarifas. Com forte presença nos Estados Unidos, a companhia pode adotar diferentes estratégias para minimizar os impactos, incluindo o aumento da produção local. Já em andamento, esse processo pode ser acelerado com a utilização da capacidade disponível nos ativos adquiridos da Regal Rexnord. 

Outra possível solução seria a realocação da produção do México para o Brasil, que se tornaria um fornecedor mais competitivo para os Estados Unidos devido à forte desvalorização do real. Essa mudança, no entanto, pode não compensar integralmente os custos adicionais gerados pelas tarifas. 

Os Estados Unidos dependem significativamente da importação de equipamentos elétricos, como transformadores, essenciais para o setor de infraestrutura energética. Com as novas tarifas, o custo desses produtos tende a subir no mercado doméstico, podendo resultar em inflação para os consumidores americanos. 

Além disso, a produção local nos EUA tem uma escala naturalmente menor do que a de países como o México, onde os custos de manufatura são mais baixos. Isso pode limitar a capacidade de suprimento interno e reforçar o aumento dos preços no país. 

“Os EUA representam a grande maioria da receita líquida (isto é, cerca de 80% da receita total na América do Norte). No que diz respeito à fabricação, aproximadamente um terço dessa receita é produzido localmente nos EUA. Outro terço é produzido no México e exportado para os EUA (o maior prejudicado pelos aumentos tarifários deste fim de semana). Por fim, a produção fora da América do Norte responde pelo terço restante, especialmente no Brasil”, destaca trecho do relatório.

Entenda as tarifas de Trump

A confirmação das tarifas ocorreu após a Casa Branca negar uma reportagem da Reuters que sugeria a possibilidade de isenções ou adiamento das medidas até 1º de março. Segundo a administração Trump, as tarifas serão aplicadas de forma ampla, sem exceções.

Juntos, México, Canadá e China representam cerca de US$ 1,6 trilhão em negócios anuais com os EUA, o que torna a medida uma das mais impactantes do governo Trump em termos de política comercial.

O presidente americano busca usar as tarifas como uma ferramenta de pressão para promover mudanças na política externa, especialmente em questões relacionadas à imigração e ao tráfico de drogas.

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