A Vale (VALE3) pretende investir até R$ 70 bilhões no Programa Novo Carajás, com foco na retomada e manutenção dos volumes de minério de ferro e expansão da produção em cobre. O lançamento foi feito em solenidade no município de Parauapebas (PA).
Segundo a $VALE3, o programa está alinhado ao planejamento estratégico da empresa, na região de Carajás – uma província considerada rica em minerais essenciais para a descarbonização e a transição energética global. Com essa iniciativa, a companhia reforça seu compromisso com a mineração sustentável e busca contribuir para o protagonismo do Brasil na transição energética mundial.
“Carajás é um caso de sucesso de parceria entre público e privado, voltada para a proteção da floresta onde produzimos, com processos de mineração a seco e tecnologias inovadoras, cerca de 60% do minério que o Brasil exporta. Ele traz ganhos para o País, com potencial nos posicionar na liderança global no fornecimento de minerais críticos e reforçar seu protagonismo no combate às mudanças climáticas”, comentou o presidente da mineradora, Gustavo Pimenta.
A previsão é que a produção de minério de ferro em Carajás chegue a um ritmo de 200 milhões de toneladas por ano (Mtpa) em 2030, a partir do adicional de 20Mt com a expansão da mina de Serra Sul (S11D) e a reposição da exaustão das minas atuais.
Vale (VALE3): crescimento na produção de cobre deve ser de 32%
No caso do cobre, o crescimento esperado é de 32%, elevando a produção na região para cerca de 350 mil toneladas (Kt). Com isso, o programa terá uma contribuição relevante no PIB do Pará, algo entre R$ 80 bilhões e R$ bilhões por ano. A produção futura, nas bases atuais, permitirá um aumento de R$ 15 bi nas exportações do estado.
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Nos últimos anos, a Vale tem intensificado seu foco em ações relacionadas à transição energética e descarbonização: desde a produção do minério de ferro de alta qualidade, que aumenta a eficiência do alto-forno e reduz emissões das usinas siderúrgicas, passando pela oferta de níquel e cobre, essenciais para a produção de carros elétricos, até o desenvolvimento de produtos inovadores como o briquete, que diminui em até 10% as emissões na siderurgia.
A companhia também tem investido na mineração circular, como é o caso do projeto Gelado, em Carajás. Até 2030, a Vale prevê que 10% de sua produção total de minério de ferro seja composta por produtos de mineração circular. O Gelado, com uma produção de 6 Mtpa resultante do reaproveitamento de rejeito, terá um papel fundamental nessa meta, em direção a uma mineração sem rejeitos e produtos com baixa pegada de carbono.
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