A Vale (VALE3) divulgou comunicado ao mercado na noite desta segunda-feira (13) para informar que não há risco iminente atrelado às pilhas de estéril da mina de Fábrica Nova, em Mariana (MG), que foram interditadas na última sexta-feira (10) por falta de comprovação da estabilidade das estruturas à Agência Nacional de Mineração (ANM).
As pilhas interditadas são a PDE Permanente I, PDE Permanente II e PDE União Vertente Santa Rita. Em nota também divulgada nesta sexta. Em vistoria realizada nesta segunda, a equipe da ANM informou não ter constatado anomalia aparente que apresente risco iminente.
A agência informou que sua equipe retornará na terça-feira (14) para concluir a vistoria. Em reunião com representantes de moradores, a Vale apresentou um estudo preliminar apontando que não há risco iminente de ruptura da pilha ou mesmo do dique a jusante.
“Mesmo assim, diante das condições atuais do reservatório e de contorno conservadoras do estudo de ruptura hipotética da pilha, técnicos da Vale entendem que os impactos de uma eventual ruptura considerando essa condição de falha são irrelevantes na área a jusante”, acrescentou a agência.
A empresa informou que a pilha de estéril é uma estrutura de aterro constituída de material compactado, diferente de uma barragem e não sujeita à liquefação, além de declarar que o dique de pequeno porte localizado à jusante de uma das pilhas tem declaração de condição de estabilidade positiva.
“A Vale reitera que a segurança é um valor inegociável e que cumpre todas as obrigações legais. A Vale continuará colaborando com as autoridades e fornecendo todas as informações solicitadas”, concluiu a empresa.
A Vale (VALE3) também informou que a Estrada de Ferro Carajás retomou suas atividades, interrompidas na última quarta-feira (8) após um acidente sem vítimas. Segundo a empresa, a paralisação não impactou sua programação trimestral de produção e embarques.