A Vale (VALE3) reportou lucro líquido consolidado de US$ 2,836 bilhões no terceiro trimestre de 2023 (3TRI23), uma queda de 36,3% na comparação com o mesmo período de 2022, quando o lucro líquido registrado foi de US$ 4,455 bilhões.
A receita líquida operacional da mineradora ficou em US$ 10,623 bilhões no período, alta de 6,98% na comparação com o terceiro trimestre de 2022, de US$ 9,929 bilhões.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa ficou em R$ 4,177 bilhões no 3TRI23, alta de 13,93% na comparação com o terceiro trimestre de 2022.
Já o endividamento líquido da Vale (VALE3) registrou forte alta, para US$ 10,009 bilhões, valor 43,3% maior do que o número de US$ 6,980 bilhões apontado no balanço do 3TRI22.
Esse número fez duplicar o índice Dívida líquida/LTM EBITDA ajustado, que saltou de 0,3x para 0,6x. O prazo médio da dívida está em 8,2 anos, e o custo médio ficou em 5,6%, após a realização de swaps cambiais e de juros por ano.
“Estamos avançando em direção aos nossos objetivos de longo prazo, com o início dos testes de carga em nossa primeira planta de briquetes e a assinatura de dois novos acordos para o desenvolvimento de Mega Hubs. Continuaremos executando nossa estratégia para transformar a Vale em uma referência na criação e compartilhamento de valor para todos os nossos stakeholders”, declarou Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale (VALE3), no texto que acompanhou a divulgação dos números.
Mais cedo, a empresa anunciou proventos de R$ 2,331661567 por ação, sendo R$ 1,565890809 como dividendos e R$ 0,765770758 como juros sobre capital próprio (JCP).
