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Setor de saúde: BTG (BPAC11) planos devem ter aumento de 9% para ciclo 2022-2023

Setor de saúde: BTG (BPAC11) planos devem ter aumento de 9% para ciclo 2022-2023

O banco BTG Pactual (BPAC11) calcula que os planos individuais do setor de saúde devem ter um aumento médio de 9% para o ciclo 2022-2023, abaixo do pico de 15,5%, segundo cálculos do banco de investimentos.

O banco fez um cálculo preliminar para estimar o aumento de preços deste ano para os planos individuais de saúde. Utilizando os últimos dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), levando em conta ao acumulado de nove meses do ano passado e um proxy para a sinistralidade do 4TRI22, estima esta subida de preços.

Segundo o banco de investimentos, a nova rodada de subidas de preços deverá contribuir para o regresso gradual da Hapvida (HAPV3) aos níveis de rentabilidade históricos. “Mantemos as nossas preferências setoriais e continuamos a preferir a Rede D’Or (RDOR3), a Hapvida (HAPV3), a Viveo (VVEO3) e a Mater Dei (MATD3), todos eles bem posicionados para crescer e consolidar o setor de saúde”, ressalta trecho do relatório BTG

Setor de saúde segue um efeito calendário

De acordo com o relatório, a decisão do regulador sobre a subida dos preços dos planos individuais de saúde é geralmente anunciada a meio do ano (por exemplo, foi anunciada em maio do ano passado), quando também é aprovada pelo Ministério da Economia.

Uma vez implementada, a subida de preços é válida de maio a abril (do ano seguinte). Dessa forma, todos os contratos cujos aniversários de 12 meses ocorram depois de maio estão sujeitos à subida de preços que for aprovada. Se a subida oficial dos preços for anunciada depois de maio, as operadoras de saúde têm o direito de ajustar os preços retroativamente ao longo dos meses seguintes.

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Enquanto os contratos corporativos (dois terços dos planos brasileiros de saúde) estão sujeitos a negociações bilaterais entre seguradoras e clientes corporativos, os planos individuais de saúde (18% dos membros do plano privado de saúde) são regulados, com o ANS estabelecendo um teto de preços e proibindo rescisões unilaterais de contratos por parte dos operadores de saúde.

“Como o regulador segue uma metodologia detalhada (em vigor desde 2018) para estabelecer este teto de preços, podemos prever e calcular em parte esse efeito. Mais precisamente, usando dados de 12 meses (neste caso, jan-dez/22), a equação da ANS incorpora uma média ponderada”, explica o BTG.

Segundo o banco de investimentos, essa média leva em conta 80% da variação anual das despesas médicas dos planos de saúde individuais e familiares (delta da sinistralidade ajustadas pela variação média da base dos membros); e 20% da inflação ex-saúde do IPCA menos um fator de ganho de eficiência (que geralmente é inferior a 1%).

Exposição dos operadores do setor de saúde ao segmento individual

O relatório ressaltou que a Hapvida é a operadora com maior exposição aos planos individuais de saúde, que representam atualmente 18% da sua base de membros, ou mais de 25% da sua receita líquida.

Depois da Hapvida, os players mais relevantes no segmento são Amil (16% da base de membros), Prevent Senior (93%), e Atena (26%). Uma vez que outros grandes players nacionais não vendem mais os planos de saúde Individuais, não têm exposição significativa ao segmento, como é o caso da SulAmérica (4% da base) e da Bradesco Saúde (3%).

No entanto, as subidas de preços dos planos tradicionais do setor (ou seja, contratos assinados antes de 1999) estão sujeitas a uma metodologia de subida de reajuste diferente, como é o caso das carteiras da SulAmérica e da Bradesco Saúde.

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