Empresas do setor de saúde têm acelerado investimentos na área de oncologia. Os valores estão estimados em torno de R$ 3,5 bilhões, entre recursos destinados a aquisição e abertura de novas unidades de atendimento, compra de equipamentos médicos e realização de pesquisas.
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A projeção de especialistas é de que cerca de 1,8 milhão de novos casos de câncer sejam diagnosticados no Brasil no período entre 2020 e 2022. Entre as empresas que planejam os investimentos estão companhias de capital aberto.
Os principais movimentos vêm sendo feitos pelo grupo Oncoclínicas (ONCO3), que abriu seu capital em agosto do ano passado e captou R$ 3,1 bilhões. Com a capitalização, a empresa adquiriu 12 clínicas e hospitais em pouco menos de dois anos.
A empresa também tem focado na construção dos chamados “cancer centers”, complexos especializados em todo o processo de tratamento oncológico de forma integrada com as demais especialidades, além de realizar pesquisas sobre prevenção e tratamentos de melhor qualidade e resultado.
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A Oncoclínicas também tem realizado parcerias para repassar a estrutura dos câncer certers a outros grupos:
- Unimed Nacional, na construção de um complexo na Avenida Paulista, em São Paulo, a um custo de R$ 300 milhões;
- Santa Catarina, para erguer uma torre exclusiva para tratamento oncológico ao preco de R$ 120 milhões;
- Unimed-Rio. em unidades na Barra (zona oeste) e no Meier (zona norte), com investimentos de mais de R$ 100 milhões;
- Hospital Santa Izabel, de Salvador, na construção de um hospital voltado para o tratamento integrado de câncer, com investimentos de R$ 140 milhões.
Por ora, as cotações da Oncoclínicas não vêm acompanhando o ritmo dos investimentos. Os papéis da empresa vêm sendo negociados há um tempo na faixa de R$ 6 a R$ 7, depois da abertura de capital a R$ 18,85 a ação, há 14 meses.

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Investimento de outras companhias
Outras empresas de capital aberto também têm investido em pesquisa e ampliações no setor de oncologia, como os grupos Rede D’Or (RDOR3) e Mater Dei (MATD3). As duas companhias vêm recebendo recomendações de compra de ações nos últimos relatórios do BTG Pactual (BPAC11).
O grupo Fleury (FLRY3), que teve recomendação neutra no último relatório do BTG a seu respeito, se juntou à Beneficência Portuguesa e à Bradesco Saúde, braço do Bradesco (BRAD3), para a criação de empresa de saúde especializada no tratamento do câncer.
Essa nova companhia pretende fazer aportes de R$ 678 milhões nos próximos cinco anos, entre expansão orgânica e aquisições, para ampliar sua capacidade e de atendimento e a base de clientes.
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