A Raizen (#RAIZ4) foi advertida pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) pela apresentação de dados incorretos sobre sua capacidade de produção de etanol. O órgão regulador do setor de combustíveis disse que a empresa corre o risco de perder sua licença de produção por recorrentes falhas nos registros.
Segundo a Folha de S.Paulo, a ANP considerou “inconsistentes” ou “inverídicos” os dados de 59 registros realizados de fevereiro a maio deste ano que, segundo a fiscalização da agência, apontam rendimentos na produção de etanol por unidades da companhia em São Paulo e Goiás.
A Raízen informou ter produzido no período pouco mais de 439 milhões de litros de etanol, tendo utilizado, para isso, 808,8 mil toneladas de matéria-prima processada (cana de açúcar, melado, bagaço e palha), cerca de 2 kg, em média, para cada litro de etanol.
Dados do setor citados pela própria empresa em seu site, porém, apontam que a produção de um litro de etanol anidro demanda, em média, cerca de 12 kg de cana de açúcar.
A ANP enviou no dia 1º de setembro um documento informando que a Raízen corre o risco de ter seu registro de produtora de etanol suspenso por causa da reincidência, já que em 2020 a empresa já havia sido responsabilizada pelo mesmo problema. Segundo o fiscal da empresa, “os rendimentos apresentados continuaram inconsistentes e não houve justificativas claras”.
A Raízen, em nota, afirma que houve “um erro formal no envio de informações à ANP que foi prontamente corrigido” e que tal equívoco, sendo “pontual”, “não trouxe qualquer prejuízo à fiscalização da agência ou dano a seus clientes e ao abastecimento”.
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