A Petz (PETZ3) encerrou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 23,9 milhões, um salto de 2.820,3% frente aos R$ 818 mil obtidos no mesmo período de 2024. A margem líquida avançou 2,2 pontos percentuais, para 2,2%, impulsionada por ganhos operacionais e pelo controle de despesas.
No acumulado do semestre, o lucro líquido foi de R$ 24,6 milhões, também muito acima dos R$ 767 mil de igual período de 2024, enquanto a receita bruta total cresceu 8,2%, para R$ 2,07 bilhões.
A receita bruta total somou R$ 1,07 bilhão no trimestre, crescimento de 8,6% na comparação anual. O segmento B2C, que reúne as vendas para o consumidor final, representou a maior parte do faturamento e registrou alta de 8,5%, atingindo R$ 999,2 milhões. Já o B2B avançou 9,8%, para R$ 34,3 milhões, enquanto a receita com serviços e outros negócios cresceu 10,2%, para R$ 31,5 milhões.

Petz (PETZ3): lucro bruto atinge sobe quase 10%
O lucro bruto da PETZ3 atingiu R$ 417,9 milhões, alta de 9,1% sobre um ano antes, com a margem bruta praticamente estável, em 39,2%. O EBITDA ajustado somou R$ 83,6 milhões, avanço de 39,5%, elevando a margem ajustada de 6,1% para 7,8%.
O grupo fechou o segundo trimestre com receita bruta de R$ 1,1 bilhão, alta de 8,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O avanço foi sustentado por um desempenho equilibrado entre o segmento B2C, que cresceu 8,5% na comparação anual, e o B2B, que teve expansão de 9,8%, puxado principalmente pela Petix, com forte aumento nas vendas para petshops, distribuidores e varejo alimentar.
As lojas físicas mantiveram protagonismo, com vendas 11,8% superiores às de um ano antes, dando continuidade à trajetória positiva iniciada no quarto trimestre de 2024. Segundo a companhia, o resultado refletiu ações mais assertivas de precificação, com foco em “cash margin” desde maio de 2024, e o sucesso de um campeonato de vendas gamificado, que elevou o engajamento das equipes e melhorou a experiência do cliente.
A integração entre o físico e o digital continuou a ser um diferencial competitivo. No trimestre, 93% das vendas online ocorreram via modelo omnichannel, com entrega a partir das lojas (“Ship from Store”) ou retirada presencial pelo cliente (“Pick-up”).
O canal digital, por sua vez, movimentou R$ 445,3 milhões, alta de 4,5% sobre o segundo trimestre de 2024 — que havia registrado forte base de comparação, com crescimento de 26,4%. A participação das vendas digitais na receita bruta foi de 41,8%, queda de 1,6 ponto percentual na base anual, mas dentro da estratégia de crescimento saudável, com foco em rentabilidade e fidelização de clientes.