A Petrobras (PETR4) e o fundo Mubadala podem trocar ações em transação pela Braskem (BRKM5), segundo levantamento do Estadão.
De acordo com o jornalão, a petroleira brasileira deve decidir nas próximas semanas o que fará em relação à sua participação na petroquímica.
Também traz que por ter direito a tag along (vender ao mesmo preço do controlador), o valor que seria adicionado ao caixa da estatal com uma possível venda da fatia acionária na petroquímica teria um peso relevante no resultado financeiro da Petrobras.
E acrescenta que a contradição de se desfazer de um ativo após suspender todos os desinvestimentos que estavam em andamento levou a companhia a estudar uma possível troca de ações.
“Uma das ideias seria fazer uma parceria com o fundo árabe Mubadala, com quem a comitiva do presidente Lula se reuniu recentemente em Adu Dhabi, com troca de ações da ex-Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, hoje Refinaria de Mataripe, por ações da Braskem.
Petrobras (PETR4): Braskem
Mais cedo, nesta data, a Braskem recebeu a seguinte informação complementar da Novonor:
“Prezados, informamos que, após nossa última mensagem a V. Sas., recebemos uma proposta, não vinculante, a qual será avaliada em conjunto com as demais partes interessadas. Manteremos V. Sas. informadas caso haja qualquer evolução material sobre o tema.”
Embora não tenha dado detalhes, na última semana foi ventilada a possibilidade de o fundo Mubadala e a gestora Apollo entrarem juntas na aquisição da parte da Braskem detida pela Novonor.
A petroquímica está na lista de desinvestimentos da Petrobras e a Novonor é a antiga Odebrecht e que vive uma fase de reposicionamento no mercado após a fase área da Lava Jato, movimento do Ministério Público que atingiu a companhia em cheio.
Bolsa
A ação PETR4 subia 2,17% por volta das 16h35 de hoje, cotada em R$ 24,52.
- Saiba mais sobre a Petrobras (PETR4) e invista com assertividade.
