A Petrobras (PETR4) convocou para 27 de abril a assembleia de acionistas que irá definir os novos representantes da União no conselho de administração da companhia.
Este é considerado pelo mercado um passo importante para que o governo federal comece a realizar as mudanças prometidas para a estatal durante as eleições.
Vale lembrar que o governo indicou oito nomes para o colegiado, além de três candidatos suplementares.
Destes, dois –incluindo o indicado para a presidência do conselho– foram considerados inelegíveis, quatro elegíveis, e os demais aguardam avaliações dos órgãos de controle da empresa.
Segundo a Reuters, Pietro Mendes, indicado para chairman, não passou na avaliação após o Comitê de Pessoas da Petrobras (COPE) considerar que o candidato só poderia assumir o cargo se renunciasse ao posto de atual secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, permanecendo como servidor licenciado, afastado ou cedido da reguladora ANP, segundo ata do colegiado, divulgada na noite de segunda-feira.

Petrobras (PETR4): assembleia
Em relação a Rezende, ainda de acordo com a Reuters, o conselho acompanhou conclusão do COPE de que o indicado não preenche os requisitos necessários previstos no Estatuto Social da Petrobras por ser membro titular do Diretório Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), mostrou a ata.
Também traz que após análises concluídas, receberam o aval do conselho os indicados da União Suzana Ribeiro, Bruno Moretti e Victor Saback, segundo documentos publicados pela estatal.
E acrescenta que o atual CEO e membro do colegiado, Jean Paul Prates, também já havia tido seu nome aprovado internamente pela empresa antes de tomar posse em janeiro e terá seu nome revalidado na assembleia.
Bônus
Já a Folha de S.Paulo destaca que a estatal prevê gastar R$ 16 milhões com o pagamento de participação nos lucros a seus diretores em 2023. O valor é 60% superior ao verificado no ano anterior e inclui premiações pelo lucro recorde de 2022 e parcelas remanescentes de anos anteriores.
O jornal elenca que o gasto é parte do orçamento para remuneração da administração da companhia que será levado a votação em assembleia de acionistas no fim de abril, quando a empresa elege também seu novo conselho de administração.
Considerando salários e bônus para diretores e conselheiros, frisou, a Petrobras prevê gastar R$ 53,6 milhões em 2023, alta de 85% em relação ao verificado em 2022. Segundo a empresa, o aumento reflete a maior participação nos lucros e o reajuste de 44% nos salários da diretoria.
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