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Petrobras (PETR3; PETR4) e Margem Equatorial: Ibama concede primeira licença

Petrobras (PETR3; PETR4) e Margem Equatorial: Ibama concede primeira licença

Em mais um capítulo da Petrobras ($PETR3; $PETR4) e Margem Equatorial, a petroleira, após cumprir os requisitos da Avaliação Pré-Operacional (APO), exigida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), recebeu a primeira licença ambiental para perfurar poços com a finalidade de pesquisa da capacidade de produção na Margem Equatorial, no segmento da Bacia Potiguar.

Para o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, as reservas estimadas de 2 bilhões de barris de óleo têm enorme potencial para desenvolver as regiões Norte e Nordeste, atrair investimentos e trazer benefícios econômicos e sociais para as populações dos estados e municípios da região.

O Ibama avaliou positivamente a estrutura empregada pela empresa, assim como a execução da estratégia de proteção de unidades de conservação costeiras. Como avaliação global, a equipe do instituto considerou que os planos de emergência individual e proteção à fauna foram executados conforme conceitualmente aprovados no processo de licenciamento.

A empresa possui planos de investir cerca de US$ 3 bilhões na Margem Equatorial que, além da bacia Potiguar, inclui ainda Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas e Ceará. Essa região é considerada estratégica pelo seu alto potencial em manter o nível atual em longo prazo.

Petrobras (PETR3; PETR4) e Margem Equatorial: entenda sobre a nova fronteira

A Margem Equatorial é a provável nova fronteira energética do Brasil, que abrange cinco bacias em alto-mar, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte. Essa região é uma extensão de bacias na costa da Guiana e do Suriname, na qual já atuam 24 empresas e onde ocorreram 60 descobertas com volume estimado de 11 bilhões de barris.

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A atividade sob licenciamento no bloco FZA-M-59 refere-se à verificação de presença de petróleo em alto mar (cerca de 175 Km da costa do Amapá), mediante realização de perfuração de um único poço, durante apenas cinco meses. Somente após a perfuração desse poço, se confirmará o potencial do ativo, a existência e o perfil de eventual jazida.

Se confirmada a viabilidade comercial do petróleo eventualmente existente no bloco exploratório, será necessária a obtenção de um novo processo de licenciamento ambiental junto ao Ibama para permitir que o Bloco FZA-M-59 se torne um campo produtor com a consequente instalação das atividades necessárias para a produção de petróleo.

Nova fronteira

De acordo com a petroleira, a exploração na Margem Equatorial abrirá uma fronteira energética considerada importante para o país, que se desenvolverá de forma integrada com outras fontes de energia e contribuirá para que o processo de transição energética ocorra de forma justa, segura e sustentável.

Novas fronteiras, a exemplo da Margem Equatorial, são essenciais para a garantia da segurança e soberania energética nacional, visto que, apesar de decrescente, a demanda global de petróleo se mantém essencial em todos os cenários alinhados ao Acordo de Paris. Mesmo em cenários de transição energética acelerada, a demanda de petróleo para o Brasil e região é crescente, passando por um pico em 2030, mas maior em 2050 do que em 2021.

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