A Oi (OIBR3) reportou um prejuízo líquido de R$ 845 milhões no segundo trimestre de 2023, aumento de 69,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o prejuízo registrado havia sido de R$ 497 milhões. Os resultados foram divulgados nesta quinta-feira (10), após o fechamento do mercado de capitais.

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A empresa de telefonia, agora com propriedade compartilhada por TIM (TIMS3), Claro e Vivo (VIVT3), registrou queda de 3,1% na receita líquida total, com R$ 2,168 bilhões, ante R$ 2,237 bilhões no 2TRI22.
Descontado o legado, ou seja, receitas de contratos firmados antes da nova gestão, a receita teve alta de 10,5%, para R$ 1,918 bilhão, segundo a empresa resultado da expansão de sua rede de fibra óptica para acesso à internet, que teve alta de 15,3% na receita líquida, para R$ 1,104 bilhão no último trimestre fechado.

Os serviços legados, por sua vez, geraram receita de R$ 250 milhões em receitas, queda de 50,3% na comparação anual. De acordo com a Oi, o resultado foi reflexo da redução proporcional da base de serviços ligados à rede de cobre, decorrente da transformação estrutural do setor e da obsolescência dos serviços.
A alavancagem da empresa segue alta, com uma dívida líquida justa apresentada de R$ 21,198 bllhões, quase 10 vezes a receita líquida do trimestre, um salto de 31,5% em relação ao valor no 2TRI22, de R$ 16,123 bilhões.

A Oi (OIBR3) informou ainda que encerrou o trimestre com caixa consolidado de R$ 2,6 bilhões e capital de giro positivo, no total de R$ 400 milhões.