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Embraer (EMBR3) tem prejuízo ajustado de R$ 53,4 mi no 2TRI25, apesar de receita recorde

Embraer (EMBR3) tem prejuízo ajustado de R$ 53,4 mi no 2TRI25, apesar de receita recorde

A Embraer (EMBR3) divulgou nesta terça-feira (5) os resultados do segundo trimestre de 2025 (2TRI25), com prejuízo líquido ajustado de R$ 53,4 milhões, revertendo o lucro ajustado de R$ 415,7 milhões apurado no mesmo período de 2024. O número considera ajustes contábeis como impostos diferidos e os impactos financeiros da subsidiária Eve Air Mobility.

Já o lucro líquido contábil atribuível aos acionistas foi positivo em R$ 448,9 milhões, mas esse valor inclui efeitos extraordinários que não refletem a performance operacional recorrente da companhia.

Apesar do resultado ajustado negativo, a receita líquida consolidada atingiu R$ 10,27 bilhões, alta de 30,9% na comparação anual e novo recorde histórico para um segundo trimestre. A principal contribuição veio da Aviação Executiva, com crescimento de 74%, seguida por Defesa & Segurança (+28%), Serviços & Suporte (+23%) e Aviação Comercial (+11%).

O EBITDA ajustado foi de R$ 1,39 bilhão, aumento de 39,6% sobre o 2TRI24, com margem EBITDA de 13,5% (ante 12,7%). O EBIT ajustado somou R$ 1,086 bilhão, com margem de 10,6%, também acima dos 9,2% do ano anterior.

Balanço 2TRI25 da Embraer: entregas e carteira de pedidos crescem com força

No trimestre, a Embraer entregou 61 aeronaves, aumento de 30% em relação ao 2TRI24. Foram 19 jatos comerciais (sendo 10 E2s e 9 E1s), 38 jatos executivos (21 leves e 17 médios) e 4 aeronaves de Defesa. 

A carteira de pedidos firmes somou US$ 29,7 bilhões, novo recorde da companhia, com alta de 40% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

As maiores expansões vieram das divisões de Defesa (+100%), Aviação Executiva (+62%) e Serviços & Suporte (+55%).

Fluxo de caixa negativo reflete preparação para novas entregas

O fluxo de caixa livre ajustado foi negativo em R$ 989 milhões no trimestre, reflexo do aumento no capital de giro e da preparação para um volume maior de entregas nos próximos trimestres. 

A dívida líquida, excluindo a Eve, subiu de R$ 2,7 bilhões para R$ 3,8 bilhões na comparação com o 1TRI25, mas segue em queda significativa frente ao mesmo período de 2024 (R$ 7,3 bilhões).

Administração destaca robustez operacional e expansão internacional

Em mensagem aos investidores, a administração da Embraer destacou que os resultados do 2TRI25 reforçam a solidez da estratégia de diversificação da empresa e seu posicionamento global. A expansão na carteira de pedidos em todas as áreas foi considerada um sinal de “forte demanda de mercado e da competitividade de nosso portfólio”.

“A Aviação Executiva foi um dos principais destaques, com aumento de entregas e receitas impulsionadas por maior disciplina comercial e mix de produtos. Também reforçamos nosso posicionamento em Defesa com entregas importantes do A-29 Super Tucano”, disse a companhia.

A Embraer também reiterou suas estimativas para 2025, com previsão de receita entre US$ 7 e US$ 7,5 bilhões, margem EBIT ajustada de 7,5% a 8,3% e fluxo de caixa livre ajustado de pelo menos US$ 200 milhões.

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