O executivo colombiano David Vélez, que é um dos fundadores do Nubank (NU; ROXO34), vendeu cerca de 3% da sua fatia no banco.
A transação foi fechada por US$ 191 milhões e o movimento chama a atenção do mercado porque esta é a primeira vez que ele se desfaz de ações desde a oferta inicial (IPO) da fintech, em dezembro de 2021.
Ele pretende utilizar parte do dinheiro para financiar sua entidade filantrópica em parceira com a esposa, a fundação VelezReys+.
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Fundador do Nubank (NU; ROXO34), David Vélez
Em documento protocolado na Securities and Exchange Commission (SEC), ele comunica a venda de 25 milhões de ações classe A. A corretora foi o J.P. Morgan.
Vale lembrar que no dia 15 de agosto o neobanco divulgou relatório referente ao segundo trimestre de 2023, registrando lucro líquido de US$ 224,9 milhões no período.
Conforme noticiado pelo EuQueroInvestir, na ocasião, com esse resultado a fintech acabou revertendo o prejuízo líquido de US$ 29,9 milhões do segundo trimestre de 2022.
O balanço mostra que o lucro ajustado foi de US$ 262,7 milhões no período, alta de 1.445% na base anual.
E acrescenta que o resultado se deve ao crescimento no número de clientes e níveis mais altos de monetização de clientes no Brasil.
2TRI23
Ainda de acordo com o balanço, a receita líquida alcançou US$ 1,868 bilhão no período, alta de 61,4% na base anual.
O relatório mostra que a receita média mensal por cliente ativo (ARPAC) marcou US$ 9,30 no período, alta de 18% na base anual.
A administração informou que esse foi resultado do aumento do número de clientes ativos e no relacionamento de conta bancária principal com os clientes do Nu, o que implica em clientes que consomem um conjunto maior e mais rentável de produtos financeiros.
Relatório
O número de clientes atingiu 83,7 milhões no referido trimestre, alta de 28% na base anual.
No Brasil, elencou o neobanco, a base de clientes do Nu cresceu 27%, atingindo 79,4 milhões.
O número de clientes PME cresceu 55% na base anual, alcançando 3,1 milhões no trimestre.
No México, frisou, o número de clientes subiu 33% na comparação ano a ano, chegando a 3,6 milhões.
Já na Colômbia, a base cresceu para cerca de 700 mil.
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