A Chevron (CVX; $CHVX34)), empresa petrolífera dos Estados Unidos, anunciou a compra da concorrente Hess (HES; $H1ES34), também uma empresa norte-americana, por US$ 53 bilhões, conforme divulgado pela agência Dow Jones.
De acordo com o comunicado da Chevron, essa transação visa aprimorar e diversificar seu portfólio, incorporando ativos localizados na Guiana e no Golfo do México. Além disso, a empresa adquirida possui reservas de xisto nos Estados Unidos e ativos de gás natural no sudeste da Ásia.
Com a aquisição da Hess, a Chevron incrementará sua produção de petróleo em mais de 10%. Atualmente, a Chevron produz cerca de 3 milhões de barris de óleo equivalente por dia, enquanto a Hess produz 387 mil barris por dia, em sua maioria provenientes de um campo na Guiana. A Hess detém uma participação de 30% em um campo offshore de 6,6 milhões de acres na Guiana, onde a Exxon é a principal operadora, além de um projeto de xisto no Bakken, Dakota do Norte.
O acordo estipula uma avaliação da Hess em US$ 171 por ação, com os acionistas recebendo 1,02 ação da Chevron por cada papel que possuem. Esse preço representa um prêmio de 10,3% sobre a média dos últimos 20 dias.
A conclusão da transação ainda está sujeita à aprovação regulatória e deve ser finalizada apenas no primeiro semestre de 2024.
A negociação ocorre em um momento em que as empresas petrolíferas dos Estados Unidos buscam maneiras de utilizar a considerável quantia de caixa acumulada nos últimos anos durante a crise energética global. Além disso, ela se desenrola em meio a incertezas sobre o futuro de longo prazo do setor, dado os esforços globais para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.
Recentemente, outra gigante do petróleo, a ExxonMobil desembolsou US$ 60 bilhões pela Pionner.
As ações da Chevron, listadas na Nyse, bolsa de Nova York, caem 2,60%, cotadas a US$ 162,44. Os papéis da Hess, também listada na Nyse, caem 0,42%, cotada a US$ 162,24.


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