O CEO da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, disse nesta data, em audiência no Senado, que a companhia não repetirá erros do passado em preços de combustíveis.
Ele disse, ainda, que a petroleira também não repetira erros referentes a contratações de obras, e reforçou o que já havia dito ontem: que não há interferência do governo na decisão de ajustes de preços de combustíveis.
Além disso, acrescentou que a estatal decidiu elevar valores a partir de hoje para não correr risco de ter prejuízo.
Acontece que a petroleira elevou em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.
Vale lembrar que o executivo vem liderando uma nova estratégia comercial na qual a companhia não está mais obrigada a praticar Preços de Paridade de Importação (PPI), como estava em anos mais recentes, mas que também promete não causar prejuízos para a empresa como no passado.
Ele disse que essa política de preços não é igual a de governos anteriores. “Estamos na ponta dos dedos entre valor marginal e custo alternativo do cliente e fizemos o ajuste para justamente levar o preço que estava começando a tender a desgarrar do nosso túnel de volatilidade”, frisou.
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CEO da Petrobras (PETR4): Jean paul Prates
Prates destacou que se fosse seguir o PPI, o reajuste do diesel teria sido de R$ 1,10 o litro e o da gasolina R$ 0,56 o litro, considerando cálculos do indicador realizados pelo mercado.
Ele elencou que a companhia tem o dever de conversar com o governo federal e aceitar orientações.
Bolsa
Por volta das 16h a ação PETR4 subia 3,27%, cotada em R$ 31,87.

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