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Caso Americanas (AMER3): justiça suspende bloqueio de R$ 1,2 bi do BTG (BPAC11)

Caso Americanas (AMER3): justiça suspende bloqueio de R$ 1,2 bi do BTG (BPAC11)

Mais um capítulo do caso Americanas (AMER3): o desembargador Flávio Horta, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), suspendeu o bloqueio de R$ 1,2 bilhão que o banco BTG Pactual (BPAC11) havia conseguido antes do processo de recuperação judicial da rede varejista.

Segundo matéria divulgada pela coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o magistrado ainda determinou que o montante fique à disposição dos administradores judiciais da companhia. Pelo menos enquanto não for julgado o mérito do mandado de segurança interposto pelo banco de investimentos.

Ainda de acordo com a decisão do desembargador, o dinheiro deverá ser utilizado para o fluxo de caixa da Americanas (AMER3).

Caso Americanas (AMER3): Santander (SANB11) pede suspensão de processo

O caso Americanas (AMER3) criou uma batalha entre a rede varejista e os bancos. Mais cedo, o Santander (SANB11) pediu ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) a anulação do processo de recuperação judicial da Americanas em um movimento semelhante ao realizado pelo banco Safra na última segunda-feira (23).

Desde o anúncio do rombo de R$ 20 bilhões da Americanas, os bancos e a varejista travam uma batalha jurídica em relação ao pagamento das dívidas.

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Quanto ao BTG, o bloqueio de R$ 1,2 bilhão havia sido conseguido mediante uma liminar suspendendo a decisão cautelar da Americanas que impedia a cobrança de dívidas da empresa por 30 dias. O desembargador Flávio Marcelo de Azevedo Horta Fernandes havia entendido que o BTG tem o direito de bloquear o montante em aplicações da Americanas no banco, como garantia de pagamento antecipado de dívidas.

Cronologia da crise da Americanas

Entenda melhor a sequência de episódios que levaram a Americanas a chegar até o pedido de recuperação judicial:

  • 11 de janeiro: após fim do pregão, companhia divulga fato relevante informando ter detectado inconsistências de R$ 20 bilhões e renúncia do então CEO, Sérgio Rial;
  • 12 de janeiro: em um primeiro momento, credores concordaram em rolar dívida; em primeiro pregão após fato do dia 11, ação tem queda de 76%; e grupo de investidores estuda medida para proteger acionistas minoritários;
  • 13 de janeiro: CVM abre processos para investigar inconsistências; auditoria da PwC é supostamente colocada sob dúvida; empresa reconhece dívida de R$ 40 bilhões e recuperação judicial começa a ser considerada; empresa entra com tutela de urgência para impedir vencimento antecipado de dívidas;
  • 16 de janeiro: BTG vai à justiça para bloquear R$ 1,2 bi da Americanas (AMER3); João Duarte Guerra é nomeado novo CEO;
  • 17 de janeiro: juros remuneratórios de debêntures não são pagos a investidores; empresa contrata CFO Camille Faria, especialista em atuar em recuperação judicial; empresa sofre rebaixamento de ratings;
  • 18 de janeiro: CVM estuda punição individual a envolvidos;
  • 19 de janeiro: Bradesco (BBDC4) e Itaú-Unibanco (ITUB4) pedem que companhia precise de autorização judicial para realizar saques; Americanas (AMER3) entra com pedido oficial de recuperação judicial reconhecendo dívidas de R$ 40 bilhões.

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