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Caso Americanas (AMER3) é isolado e não há risco para o sistema financeiro, diz Febraban

Caso Americanas (AMER3) é isolado e não há risco para o sistema financeiro, diz Febraban

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou nesta terça-feira (28) que o caso envolvendo a Americanas (AMER3) é isolado e não representa, neste momento, um risco de crédito no sistema financeiro nacional.

O executivo participou de uma audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), que debateu o caso envolvendo o grupo Americanas. Na ocasião, disse que “o setor bancário tem capacidade de respostas em crises [em relação a crédito]. Situação ainda está bem localizada, não enxergo que exista uma crise de crédito”.

Para ele, possíveis impactos atuais no mercado de crédito se referem a “situações monetárias adversas”. “Selic está elevada para fazer frente à inflação, e existe um processo de baixa da inflação em curso”, frisou.

Imagem mostra executivos tratando de finanças empresariais.

Caso Americanas (AMER3)

Ainda de acordo com o executivo, após a revelação do episódio, foi identificado que a contabilidade da Americanas “não refletia todas as suas obrigações e passivos, vindo a se descobrir, depois, um enorme rombo patrimonial”.

A afirmação diz respeito ao impacto do rombo contábil de R$ 20 bilhões do balanço da varejista no sistema financeiro.

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Sidney também destacou aos senadores que “não cabe aos bancos fiscalizar o balanço da Americanas”. “Bancos não são fiscais ou auditores do balanço de qualquer companhia”, afirmou.

Para ele, a companhia tinha a mais alta credibilidade [perante aos bancos] em suas práticas e gestão, alcançando as maiores notas de crédito possíveis na hora de conseguir crédito.

O presidente elencou que os bancos não anuiriam ou não compactuariam com um rombo patrimonial ou com uma eventual fraude contábil que pudesse colocar em risco valores tão expressivos que tinham a receber.

“Ninguém parte do pressuposto que está negociando e transacionando com uma empresa que ‘oculta’ ou ‘desvirtua’ informações patrimoniais”, afirmou.