O BTG Pactual ($BPAC11) manteve sua recomendação de compra para as ações da TIM (TIMS3) após a operadora apresentar resultados sólidos no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), com destaque para a receita de serviços em linha com as expectativas e um lucro líquido acima do projetado.
A receita de serviços cresceu 5,1% na comparação anual, atingindo R$ 6,1 bilhões no segmento móvel — alta de 5,6% —, exatamente em linha com as estimativas do BTG. Já a receita da linha fixa caiu 3% no mesmo intervalo, mas ainda superou em 1,2% as projeções do banco. O lucro líquido somou R$ 976 milhões, alta de 25% na base anual e 10% acima do esperado, puxado por melhores resultados financeiros.
O EBITDA ajustado aumentou 6,3% em relação ao segundo trimestre de 2024, chegando a R$ 3,35 bilhões, com margem de 50,8% — crescimento de 0,8 ponto percentual no ano. A geração de fluxo de caixa operacional (OpFCF) cresceu 10% a/a, ficando 3,6% acima das estimativas do banco.
TIM (TIMS3): segmento pós-pago é o principal motor da expansão
O segmento pós-pago segue como o principal motor da expansão. A receita dessa categoria avançou 11% em relação ao ano anterior, sustentada por reajustes de preços, estratégias de “upselling” e queda no churn, que atingiu apenas 0,8%. O ARPU (receita média por usuário) do pós-pago, excluindo M2M, cresceu 3,6%, enquanto o ARPU móvel geral subiu 5%, para R$ 32,70. Já o pré-pago caiu 10,6% a/a, refletindo a migração para planos híbridos.
Na banda larga fixa, o TIM UltraFibra apresentou queda de 3,6% na receita, com redução de 3% no ARPU, em meio a um ambiente competitivo mais acirrado.
Segundo o BTG, a TIM oferece um yield atrativo, negociando a cerca de 10% para 2026, abaixo da média de operadoras globais (4%) e da Vivo (~8%). A companhia prevê uma remuneração total ao acionista de R$ 13,75 bilhões entre 2025 e 2027, o que implica um yield total de aproximadamente 28%. Diante disso, o banco reforça sua visão positiva para o papel.
Como foi o balanço do 2TRI25
A $TIMS3 informou lucro líquido normalizado de R$ 976 milhões no segundo trimestre do ano (2TRI25) ante R$ 781 milhões do mesmo período do ano passado, resultando em uma alta de 25% frente o segundo trimestre de 2024. No acumulado do primeiro semestre do ano, o lucro líquido chegou a R$ 1,7 bilhão contra R$ 1,3 bilhão do mesmo período de 2024, tendo uma variação positiva de 37,3%
O ebitda normalizado foi de R$ 3,3 bilhões ante R$ 3,1 bilhões do segundo trimestre do ano passado, significando uma alta de 6,3%. Já nos seis primeiros meses do ano, foi registrado o acumulado de R$ 6,4 bilhões frente a R$ 6,043 bilhões do mesmo período do ano passado, tendo avanço de 6,3%.