A Tim (TIMS3) informou lucro líquido normalizado de R$ 976 milhões no segundo trimestre do ano (2TRI25) ante R$ 781 milhões do mesmo período do ano passado, resultando em uma alta de 25% frente o segundo trimestre de 2024. No acumulado do primeiro semestre do ano, o lucro líquido chegou a R$ 1,7 bilhão contra R$ 1,3 bilhão do mesmo período de 2024, tendo uma variação positiva de 37,3%
O ebitda normalizado foi de R$ 3,3 bilhões ante R$ 3,1 bilhões do segundo trimestre do ano passado, significando uma alta de 6,3%. Já nos seis primeiros meses do ano, foi registrado o acumulado de R$ 6,4 bilhões frente a R$ 6,043 bilhões do mesmo período do ano passado, tendo avanço de 6,3%.
A receita líquida da operadora chegou a R$ 6,6 bilhões no 2TRI25 contra R$ 6,3 bilhões no mesmo período do ano passado, tendo um avanço de 4,7%. Já no total do primeiro semestre do ano, o acumulado foi de R$ 12,9 bilhões frente a R$ 12,3 bilhões comparado com igual período do ano anterior, sendo uma variação positiva de 4,8%.
Tim (TIMS3): serviços móveis puxam alta da receita líquida
Segundo a TIMS3, o avanço da receita líquida foi puxado, principalmente, pela expansão da Receita de Serviços Móveis, impulsionada pela evolução do segmento pós-pago.
A Receita de Serviços cresceu 5,1% no trimestre e 5,4% no semestre. No detalhamento do segmento móvel — já descontados impostos e deduções — a Receita de Serviço Móvel (RSM) aumentou 5,6% no 2TRI25, resultado da forte performance no pós-pago e de uma estratégia de monetização da base de clientes, com foco no aprimoramento da proposta de valor.
Como reflexo, o ARPU Móvel (receita média mensal por usuário) atingiu o recorde de R$ 32,70, representando uma alta de 4,8% em relação ao 2TRI24. No semestre, a RSM acumulou crescimento de 5,9% ano a ano.
A Receita Gerada pelo Cliente (RGC) — que exclui receitas de interconexão, plataforma de clientes e outras — avançou 5,8% no 2T25, totalizando R$ 5,703 bilhões. O crescimento foi impulsionado tanto pela receita dos clientes TIM (pós-pago e pré-pago) quanto de não-clientes TIM, como nas operações de roaming nacional e internacional. Nos primeiros seis meses do ano, a RGC teve expansão de 6,3%.
Já a Receita de Interconexão (ITX) subiu 4,2% no segundo trimestre, beneficiada pelo reajuste da tarifa VU-M em fevereiro e por efeitos positivos de acordos com outras operadoras. No semestre, contudo, a linha recuou 4,0%, influenciada pela redução do tráfego entrante.
