O Banco Nacional informou que o BTG Pactual (BPAC11), acionista controlador, apresentou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de registro para uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações ordinárias e preferenciais da companhia.
De acordo com comunicado, a oferta será realizada em duas frentes: alienação de controle e cancelamento de registro de companhia aberta.
A OPA Unificada visa atender a duas exigências. Primeiramente, a oferta segue a obrigação legal de aquisição de ações devido à alienação do controle da empresa ao BTG Pactual. Além disso, busca o cancelamento do registro de companhia aberta junto à CVM.
Banco Nacional: lote de 1 mil ações será de R$ 50,97
O preço inicial da oferta será de R$ 50,97 por lote de 1.000 ações, considerado justo de acordo com laudo de avaliação realizado pela empresa de consultoria Ernst & Young.
De acordo com comunicado ao mercado, esse valor poderá sofrer ajustes com base na Taxa Selic e outras condições previstas. Acionistas minoritários também poderão participar da oferta, com a garantia de receber proporcionalmente pelo número de ações que possuírem, mesmo que inferior a 1.000 ações por lote.
Os acionistas que detêm ao menos 10% das ações em circulação têm um prazo de 15 dias para solicitar uma nova avaliação da companhia, caso discordem dos termos da oferta. A efetivação da OPA Unificada ainda depende da autorização da CVM.
Aquisição foi concluída em agosto
O BTG concluiu a aquisição do controle do que resta do antigo Banco Nacional. Isso ocorre porque o Banco Central autorizou o encerramento da liquidação extrajudicial, que vinha desde 1995, com efeitos imediatos.
Entre as principais mudanças implementadas, destacam-se a reforma do estatuto social da companhia, a alteração de sua denominação de “Banco Nacional S.A. – Em Liquidação Extrajudicial” para “Banco Nacional S.A.”, e a mudança da sede. Além disso, foram eleitos novos diretores, que tomaram posse oficialmente.
O Banco BTG Pactual anunciou em maio, o compromisso de aquisição do controle acionário do antigo Banco Nacional, juntamente com sua subsidiária e todos os ativos e passivos remanescentes. O Nacional faliu em 1995 e desde então, seguiu nesse processo de liquidação – que se encerrou agora, quase três décadas depois.
Esta movimentação faz parte da estratégia de investimentos da área de Special Situations do BTG Pactual, que se especializa na aquisição e recuperação de carteiras de créditos inadimplidos e compra de ativos financeiros alternativos.
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