A BRF (BRFS3) informou na manhã desta quinta-feira (1) que o processo de liquidação de sentença está em curso em caso com empresa do Grupo Ultra (UGPA3).
Trata-se de um imbróglio com a Ipiranga em um contencioso entre as duas empresas, que remonta à década de 1990, tendo sido iniciado pela Texaco Brasil S.A. – Produtos de Petróleo contra a Perdigão Alimentos S.A., por suposta quebra de contrato.
“A companhia esclarece que o processo de liquidação de sentença está ainda em curso, seguindo os trâmites judiciais apropriados e que não há ainda qualquer fixação de valores”, disse.
E acrescentou que, não obstante, atendendo às regras contábeis, a companhia mantém em suas demonstrações financeiras provisão devidamente constituída e cujo destino dependerá do deslinde do processo judicial.

BRF (BRFS3): Revista Veja
A nota da BRF é um contraponto a publicação da Coluna Radar, da Revista Veja, que informa que a Texaco e a Perdigão (BRF) firmaram, na década de 1990, uma joint venture em um projeto industrial na Amazônia, a Perdigão Amazônia. O objetivo era implementar o empreendimento em Cuiabá para o cultivo de soja. Mas, de uma hora para outra, a BRF resolveu vender o controle do projeto a terceiros, sem consultar a Texaco. O resultado desse imbróglio judicial é uma dívida multimilionária que a BRF carrega com a Ipiranga, companhia do grupo Ultra que adquiriu a Texaco em 2008. O valor atualizado dessa dívida ultrapassa a marca de 800 milhões de reais.
Apesar de a decisão já ter transitado em julgado em 2012, fontes do mercado dizem que a BRF tem feito ‘vista grossa’ e protelado o cumprimento da sentença — a dívida entre as empresas sequer é mencionada em relatórios da companhia.
Ibovespa
A ação BRFS3 encerrou o dia 30 de novembro cotada em R$ 9,42.
- Quer saber mais sobre a BRF (BRFS3) e aprender a investir com assertividade? Clique aqui!





