O Banco de Brasília – BRB (BSLI3; BSLI4) só deve realizar um follow on (oferta pública de ações) para ampliação de capital em 2024, de acordo com fato relevante divulgado pela empresa na noite desta sexta-feira (3).
A notícia de que o follow on estava em preparação foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo e questionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O banco, que é controlado pelo governo do Distrito Federal, divulgou então, o comunicado oficial para dizer que já havia informado, em julho, a contratação de instituições de mercado para avaliar a possibilidade de uma captação.
“Foram enviados, por conjunto de instituições financeiras participantes do processo de seleção de assessores, relatórios com estudos iniciais acerca de janelas propícias à possível realização da operação, bem como expectativas de volumes a serem captados. Nesse processo, o Banco recebeu análises prospectivas que delineavam quadros possíveis para a execução da operação, os quais permitiam estimar, em cenários favoráveis e mantido o horizonte de condições analisadas àquele momento, uma expectativa de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões”, explicou o banco.
O follow on é usado pelas empresas para captar recursos a partir da emissão e venda de novas ações, modificando sua estrutura de e ampliando a liquidez das ações, que se tornam mais atraentes para os investidores se a empresa mostrar potencial para aumentar seus lucros e, consequentemente, a distribuição de dividendos.
O BRB (BSLI3; BSLI4) informou ainda que o governo do DF manterá o controle, mesmo com a emissão de novas ações – hoje, detém cerca de 72% das ações, enquanto 11,56% estão em free float, ou seja, em negociação na B3 ($B3SA3). O texto ainda acrescenta que, por ora, o momento considerado oportuno para o follow on será o primeiro semestre de 2024.
Em outro comunicado, o BRB (BSLI3; BSLI4) informou a Associação Nacional dos Empregados Ativos e Aposentados do Banco de Brasília indicou os nomes de Romes Gonçalves Ribeiro, para o Comitê de Auditoria, e de Alair José Martins Vargas, para o Conselho de Administração. Ambos serão avaliados antes da confirmação das nomeações.
