O BTG Pactual (BPAC11) tem recomendação de compra para a Lojas Quero-Quero (LJQQ3), com preço-alvo em R$ 9.
O banco de investimentos divulgou relatório ao mercado analisando a companhia e destaca que a rede divulgou resultados fracos no 2TRI23, marcados por um desempenho fraco de receita, queda do EBITDA ajustado e prejuízo líquido, em linha com as tendências dos últimos trimestres.
“A receita bruta do varejo foi de R$ 466 milhões (estáveis a/a; 72% das vendas), prejudicada por uma queda de SSS de 6,4% devido à desaceleração da inflação em alguns produtos e menor demanda, ligeiramente compensada pela abertura de 46 lojas nos últimos 12 meses”, disse.
E acrescentou que na divisão de serviços financeiros, a receita bruta foi de R$ 157 milhões (+11% a/a), enquanto as receitas relacionadas a cartões de crédito cresceram 13% a/a para R$ 21 milhões (com TPV “off-us” crescendo 23% a/a).
Também traz que a carteira de crédito encerrou o trimestre em R$ 797 milhões (+26% a/a), com inadimplência (+90 dias) de 11,9% (em linha com o 2T22). “A receita bruta consolidada cresceu 3% a/a, em linha com nossa estimativa”, frisou.
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BTG analisa a Lojas Quero-Quero (LJQQ3)
Vale lembrar que a gestora Alaska vem aumentando sua posição na Quero-Quero.
Levantamento do Valor Econômico mostra que a casa, que em meados do ano passado tinha chegado a 10% do capital varejista de materiais de construção, subiu para 15% em dezembro e acaba de chegar a 20%. A gestora já é, de longe, a maior acionista da empresa: a Wishbone Management, segundo maior, tem 14,9%.
Também traz que a Alaska tem reduzido seu preço médio no papel com o aumento da posição. No ano, a ação da Quero-Quero cai 20% e, em 12 meses, já encolheu 64% – avaliada em R$ 600 milhões na B3.
Bolsa
Por volta das 14h25 a ação LJQQ3 subia 0,31%, cotada em R$ 6,43.
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