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BB Seguridade registra lucro líquido recorrente de R$ 2,2 bilhões

BB Seguridade registra lucro líquido recorrente de R$ 2,2 bilhões

A BB Seguridade (BBSE3) reportou um lucro líquido gerencial recorrente de R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), representando um avanço de 19,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o lucro líquido recorrente atingiu R$ 4,2 bilhões, crescimento de 14,0% em relação ao mesmo intervalo de 2024. A companhia atribui o bom desempenho à expansão do resultado financeiro combinado, sustentada pela gestão eficiente dos ativos da holding e pelo aumento do saldo de aplicações financeiras das empresas do grupo.

O resultado operacional combinado da BB Seguridade e de suas investidas também apresentou avanço expressivo, com crescimento de 7,6% líquido de impostos. Entre os principais vetores positivos, destacam-se o aumento dos prêmios ganhos e a melhora da sinistralidade na Brasilseg, além da alta nas receitas de corretagem da BB Corretora.

BB Seguridade (BBSE3): veja resultados das controladas

A Brasilseg, responsável pela área de seguros do grupo, registrou crescimento de 25,4% no lucro trimestral, beneficiada pela queda da sinistralidade, especialmente nos seguros agrícola, prestamista, habitacional e residencial. Além disso, o resultado financeiro da empresa teve um salto de 44,8%. A Brasilprev, braço de previdência da holding, apresentou alta de 19,8% no lucro trimestral, favorecida pela redução do custo do passivo.

Já a Brasilcap, área de capitalização, teve um lucro 4,7% maior, impulsionado pelo aumento das receitas com cota de carregamento. Um dos destaques foi o produto comemorativo Ourocap 30 Anos, que contribuiu para uma alta de 24,1% na arrecadação.

A BB Corretora também teve desempenho positivo, com crescimento de 11,2% no lucro líquido do trimestre. O resultado foi sustentado por um aumento de 5,6% nas receitas de corretagem e uma expressiva expansão de 54,3% no resultado financeiro.

Para André Haui, presidente da BB Seguridade, os números confirmam a solidez da estratégia da companhia. “Mesmo diante de um cenário desafiador, com ajustes regulatórios e volatilidade nos mercados, conseguimos ampliar nossa rentabilidade, com nosso ROAE atingindo aproximadamente 90%”, afirmou. Haui destacou ainda que o lucro recorrente do trimestre superou em cerca de 20% o registrado um ano antes.

BB Seguridade revisa projeções para 2025

A BB Seguridade comunicou a revisão de suas projeções empresariais para o exercício de 2025, após análise dos resultados do primeiro semestre e das perspectivas atualizadas para o restante do ano. O novo guidance ajusta para baixo algumas metas inicialmente estabelecidas, especialmente em função de fatores regulatórios e desempenho setorial.

Segundo a companhia, o resultado operacional não decorrente de juros, excluindo os efeitos das holdings, apresentou crescimento de 7,4% no primeiro semestre, dentro do intervalo originalmente projetado, que era de 3% a 8%. Para o segundo semestre, no entanto, a BB Seguridade revisou a expectativa para uma faixa mais modesta, entre 1% e 4%.

O indicador de prêmios emitidos pela Brasilseg, braço de seguros do grupo, apresentou retração de 3,4% no primeiro semestre, frustrando as estimativas iniciais, que previam crescimento entre 2% e 7%. O desempenho abaixo do esperado foi atribuído principalmente à queda na contratação de produtos vinculados ao crédito, como os seguros agrícola e prestamista. A projeção revisada agora considera uma variação entre -4% e +1% para o consolidado de 2025.

Já as reservas de previdência da Brasilprev, considerando os planos PGBL e VGBL, cresceram 9,8% nos primeiros seis meses do ano. Apesar de ainda positivo, o desempenho ficou abaixo do intervalo projetado anteriormente (12% a 16%). O principal fator para esse desvio foi a mudança regulatória introduzida pelos Decretos 12.466/25 e 12.499/25, que passaram a cobrar IOF sobre contribuições a planos VGBL que ultrapassassem certos limites estabelecidos pelo Executivo. Com isso, a nova previsão para o indicador foi ajustada para um intervalo entre 9% e 12%.