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Banco do Brasil (BBAS3) não é mais recomendada pela EQI Research: saiba a razão

Banco do Brasil (BBAS3) não é mais recomendada pela EQI Research: saiba a razão

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) deixaram de ser recomendadas pela EQI Research. Mas qual a causa dessa retirada? O analista Nicolas Merola explica as razões e cita que na sexta-feira (1), os papéis do banco tiveram uma queda acentuada, o que pode ter sido causada pelo relatório de indicadores de solidez que as instituições enviam ao Banco Central (BC). E nesses dados, o mercado enxergou que o lucro de maio pode ter sido menor, o que leva ao fato de que os ganhos acumulados podem ter sido menores do que se esperavam.

“As instituições financeiras divulgam uma série de dados para o Banco Central, demonstrando solidez financeira para continuar exercendo sua função de CD Crédito. E, dentro desses documentos, o mercado pôde conseguir enxergar, até certo ponto, que o lucro do banco no mês de maio acumulado fosse bem menor do que eu esperava”, comentou ele.

Merola explicou com os dados deram uma espécie de prévia do que pode vir a ser o resultado do banco ao longo no segundo trimestre. No primeiro trimestre, os resultados causaram um alarde muito grande, porque ele veio muito aquém do esperado, segundo o analista.

No primeiro trimestre do ano, o BBAS3 reportou um lucro líquido ajustado de R$ 7,4 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1TRI25), queda de 20,7% frente o mesmo período do ano passado, qunado havia atingido R$ 9,3 bi. Com consequência dessa queda, o BTG Pactual (BPAC11) rebaixou sua recomendação para as ações do banco de “compra” para “neutra”, após a divulgação de resultados do primeiro trimestre de 2025 (1TRI25) considerados “piores do que o temido” por analistas.

Banco do Brasil (BBAS3): processo de deterioração

O analista da casa de análise explicou ainda que pôde ser observado há alguns meses o processo de deterioração nos resultados do banco, tornados evidentes no primeiro trimestre de 2025. Esse movimento de queda fez a casa de análise retirar os ativos do banco da carteira Mais Dividendos com Ações.

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Composição da carteira. Fonte: EQI Research

“Vimos no resultado do primeiro trimestre que esses dados pudessem se prolongar por mais tempo do que imaginávamos. Ou seja, que ele pudesse estender para o segundo trimestre e, eventualmente, até para os trimestres subsequentes as quedas. E aí, de forma protetiva ou de forma mais conservadora, a gente preferiu tirar as ações do Banco do Brasil da nossa carteira”, disse ele.

Dessa forma, a recomendação continua a mesma. As ações permanecem fora da carteira porque o momento atual do banco é de incerteza. Os desinvestimentos feitos já protegeu os investidores em aproximadamente 12%, que é perto do que as ações caíram quando o balanço do 1TRI25 foi divulgado, explicou Merola.

Apesar disso, ele não descarta o retorno do BBAS3 à carteira da EQI Research, mas desde que o panorama do banco esteja pouco mais claro. Por isso, a casa de análise continuará a acompanhar o banco e assim que tiver maior clareza de que essa tempestade já passou, pode ocorrer uma mudança nas recomendações.