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Klabin tem queda de 3% no lucro e aprova R$ 279 mi em dividendos no 1TRI25

Klabin tem queda de 3% no lucro e aprova R$ 279 mi em dividendos no 1TRI25

O balanço da Klabin (KLBN11) referente ao primeiro trimestre de 2025 (1TRI25) mostra um desempenho positivo nas principais linhas operacionais, mas com leve retração no lucro líquido. A companhia lucrou R$ 446 milhões no período, uma queda de 3% em relação ao 1TRI24. Apesar disso, o conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 279 milhões em dividendos aos acionistas.

A receita líquida da Klabin somou R$ 4,859 bilhões, avanço de 10% em base anual. Já o EBITDA ajustado cresceu 13%, totalizando R$ 1,859 bilhão. O resultado confirma a resiliência da empresa, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador e de custos mais altos.

Desempenho por segmentos no balanço da Klabin

No segmento de celulose, a demanda global se manteve relativamente estável, refletindo o cenário político-econômico internacional. Na China, os preços subiram 3% para fibra longa e 4% para fibra curta, com melhora após o ano novo chinês e menor oferta no mercado. Já na Europa, houve queda de 1% e 2%, respectivamente, para os dois tipos de fibra, na comparação com o 4TRI24.

Na divisão de papéis, a Klabin vendeu 311 mil toneladas no trimestre, com destaque para o kraftliner, cujo volume cresceu 14%. Esse avanço compensou a retração de 5% nas vendas de cartões. O preço médio dos papéis teve alta de 10%, impulsionado pela valorização do dólar e pela recuperação do kraftliner, o que levou a um crescimento de 11% na receita líquida desse segmento.

No segmento de embalagens, a expedição de papelão ondulado subiu 1,6%, alcançando 394 milhões de m² — acima da média do setor no Brasil, que caiu 0,1%, segundo a Empapel. As vendas de sacos industriais também avançaram 4%, apoiadas principalmente pelo crescimento no despacho de cimento no mercado interno.

Custos e alavancagem

O custo caixa total por tonelada, incluindo paradas de manutenção, chegou a R$ 3.335, alta de 11% ante o 1TRI24. A empresa reforçou seu compromisso com o guidance de custos anunciado em dezembro de 2024.

A alavancagem medida pela relação dívida líquida/EBITDA ajustado em dólar ficou em 3,9 vezes, estável frente ao trimestre anterior e dentro da política financeira da companhia.

ROIC e sustentabilidade

No acumulado de 12 meses, o ROIC da Klabin subiu para 10,7%, ganho de 1 ponto percentual, sinalizando eficiência na alocação de capital.

Em sustentabilidade, a companhia manteve sua presença na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 pelo 12º ano e foi incluída pela quinta vez no Sustainability Yearbook da S&P Global, que reconhece as 1% melhores empresas do mundo em critérios ESG.

Dividendos aprovados

Em reunião do conselho, a Klabin aprovou R$ 279 milhões em dividendos, equivalente a R$ 0,04576 por ação ordinária e preferencial, ou R$ 0,22880 por Unit. O pagamento será feito em 22 de maio, com ações negociadas “ex-dividendos” a partir de 14 de maio. Como de praxe, os dividendos não sofrem incidência de Imposto de Renda.

Perspectivas da Klabin após o 1TRI25

Mesmo diante de um ambiente global incerto, com tensões comerciais envolvendo os EUA e possíveis impactos no comércio internacional, a Klabin mantém otimismo. No Brasil, o ambiente macroeconômico mais restritivo afetou a demanda, mas o modelo integrado e flexível da companhia ajudou a sustentar os resultados.

“O modelo de negócio integrado, diversificado e flexível da companhia permite com que a Klabin apresente resultados resilientes em diversas conjunturas, orientada pela busca por eficiência operacional e disciplina em custos e investimentos”, afirmou a empresa em comunicado.