A B3 ($B3SA3) reportou 2TRI23 sólido, mas sem surpresas, segundo o BTG Pactual (BPAC11).
O banco de investimentos tem recomendação de compra com preço-alvo em R$ 17, conforme relatório.
No documento, a instituição financeira destaca que o trimestre da empresa de infraestrutura de mercado traz mais um retrospecto do que aconteceu no mercado de capitais brasileiro.
“Vale lembrar que os volumes são reportados mensalmente, o que ajuda no “tracking” das receitas”, disse, acrescentando que os ganhos contábeis chegaram a R$ 1,1 bilhão (-3% t/t e -3% a/a), 3% melhor do que as estimativas do banco, e 3% abaixo do consenso, principalmente devido a um melhor controle de custos e receitas financeiras mais fortes.
“A receita líquida atingiu R$2,2 bilhões (+1% t/t e -1% a/a), um valor acima de nossas expectativas e consistente com o que indicamos em nosso último relatório operacional. Assim como no 1T, o controle de custos foi novamente melhor do que o esperado, reforçando o compromisso da B3 em atingir o limite inferior de seu guidance de despesas”, ressaltou.
E disse mais: “no geral, foi um trimestre decente. O melhor sentimento do mercado geralmente gera resultados mais fortes e múltiplos de valuation mais altos para a B3, que tem margens muito altas, é uma grande geradora de caixa e distribui tudo.”
O BTG tem reiterado recorrentemente a B3 como uma de suas opções preferidas para se expor ao modo “risk-on” nos mercados de capitais do Brasil.
“Esta é uma opção que acreditamos que continuará a funcionar bem no curto prazo com o iminente ciclo de flexibilização monetária. A B3 não está necessariamente barata em ~15,5x P/L24, as expectativas de lucros geralmente aumentam durante os “mercados de alta” e o P/L pode ir além de 20x. Além disso, a taxa Selic já começou a cair, o que naturalmente deve ser positivo para a bolsa”, concluiu.
Bolsa
Por volta das 16h a ação B3SA3 recuava 1,82%, cotado a R$ 14,01.

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