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Americanas (AMER3) atrasa balanço do 1TRI24

Americanas (AMER3) atrasa balanço do 1TRI24

A Americanas ($AMER3) informou que adiará a divulgação de suas demonstrações financeiras referentes ao exercício social de 2023 e das informações trimestrais até 31 de março de 2024 – que é o primeiro trimestre deste ano (1TRI24). Inicialmente prevista para 28 de maio de 2024, a nova data para a divulgação dos resultados foi postergada para até 31 de julho.

De acordo com a empresa, apesar de os trabalhos de fechamento, análise e auditoria independente estarem praticamente finalizados, a investigação conduzida pelo Comitê Independente (CI) sobre a fraude contábil na companhia ainda não foi concluída. Essa pendência impede que os auditores independentes reavaliem os dados sobre as demonstrações financeiras e informações trimestrais.

Conforme divulgado em 6 de maio, a rede varejista recebeu uma atualização do colegiado sobre o cronograma da investigação, que deve ser concluída em breve, embora sem um compromisso firme de data. A conclusão desse relatório é essencial para que os auditores independentes possam completar seu trabalho e emitir uma opinião sobre os documentos financeiros.

Americanas (AMER3) deve divulgar indicadores não auditados

A companhia ressalta que, caso o CI altere significativamente a estimativa para a conclusão da investigação, poderá reavaliar a decisão de adiamento. Para este mês, a loja deve divulgar indicadores financeiros gerenciais não auditados, refletindo o desempenho operacional de 2023 e do primeiro trimestre de 2024, além de atualizações sobre o plano de recuperação judicial.

Na semana passada, Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da companhia aprovou o grupamento de todas as ações ordinárias e bônus de subscrição da empresa na proporção de 100 para 1. A medida visa ajustar a cotação, alinhando seu preço aos padrões do mercado e atendendo às exigências regulatórias da B3 ($B3SA3).

O grupamento tem como principal objetivo elevar a cotação das ações da companhia para um valor igual ou superior a R$ 1 por unidade, conforme exigido pelo Regulamento de Emissores da B3. Além disso, a medida é parte do contexto do aumento de capital aprovado na AGE, considerando o montante do aumento e o número de ações e bônus de subscrição a serem emitidos.

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