As ações do setor de luxo europeu tiveram uma alta expressiva após o grupo suíço Richemont (CFR), conhecido por marcas icônicas como Cartier, divulgar resultados trimestrais acima das expectativas. A empresa superou as projeções em todas as regiões, canais de venda e divisões, mesmo enfrentando um cenário desafiador para a indústria de luxo, marcado por uma desaceleração da demanda, especialmente na China.
A Richemont reportou um faturamento de 6,15 bilhões de euros no terceiro trimestre fiscal encerrado em 31 de dezembro, representando um crescimento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho ficou muito acima das expectativas do mercado, que apontavam para um faturamento de 5,63 bilhões de euros.
Em resposta, as ações da Richemont registraram uma alta impressionante de 16,36% na Bolsa de Zurique, encerrando o dia cotadas a 161,80 francos suíços. O movimento positivo da empresa também impactou outras gigantes do setor. Em Paris, a LVMH, líder em capitalização de mercado na zona do euro, subiu 9,15%, enquanto a Kering (KER) avançou 5,73% e a Hermès saltou 4,78%. Na Itália, Salvatore Ferragamo subiu 2,69% em Milão, enquanto Brunello Cucinelli teve alta de 2,16%.
Sobre a Richemont
A Richemont é um dos maiores conglomerados de luxo do mundo, com um portfólio de marcas que abrange joias, relógios e moda. Fundada em 1988, a empresa é proprietária de nomes renomados como Cartier, Van Cleef & Arpels, Montblanc e Piaget. Reconhecida por sua excelência em design e artesanato, a Richemont continua sendo uma referência global no mercado de bens de luxo.
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