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Ações da Ferrari têm pior desempenho desde abertura de capital após revisão de metas

Ações da Ferrari têm pior desempenho desde abertura de capital após revisão de metas

As ações da Ferrari (RACE; RACE34) despencaram nesta quinta-feira (9) e caminharam para o pior dia de negociação desde sua estreia na bolsa de Milão, em 2016. O tombo veio após a montadora italiana revisar para baixo suas metas de eletrificação e atualizar suas projeções financeiras para o ano e para 2030, em um evento para investidores conhecido como Capital Markets Day.

Os papéis negociados em Milão chegaram a cair 16,1%, fechando em baixa de 15,4%, a 354 euros. Já as ações da Ferrari listadas em Nova York recuaram cerca de 13% na abertura e chegaram a acumular queda intraday próxima de 15%, o pior desempenho desde a listagem nos Estados Unidos, em outubro de 2015. Com a desvalorização, o valor de mercado da companhia — que gira em torno de US$ 80 bilhões — recuou cerca de 4% no acumulado do ano.

A fabricante sediada em Maranello informou que espera receita líquida mínima de 7,1 bilhões de euros em 2025, ligeiramente acima da previsão anterior de 7 bilhões. Para 2030, a empresa projeta faturamento em torno de 9 bilhões de euros e um EBITDA de pelo menos 3,6 bilhões de euros. As metas, porém, frustraram analistas, que esperavam números mais robustos.

Ações da Ferrari: montadora reduz metas de eletrificação

No mesmo evento, a Ferrari também reduziu suas metas de eletrificação: agora espera que, em 2030, sua linha de produtos seja composta por 40% de veículos a combustão, 40% híbridos e apenas 20% totalmente elétricos — abaixo da meta anterior de 40% de elétricos. Segundo a empresa, a decisão reflete uma “abordagem centrada no cliente” e as condições atuais de mercado.

A montadora apresentou ainda o chassi e o trem de força de seu primeiro carro elétrico, batizado de “Elettrica”, com início das entregas previsto para o fim de 2026 e lançamento global no próximo ano. O Citi destacou que a nova orientação ficou abaixo até mesmo de seu cenário de menor crescimento e reflete “o conservadorismo da administração”, enquanto o JPMorgan manteve visão mais otimista, ressaltando a força da demanda pelos carros da marca e a liderança do CEO Benedetto Vigna.

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