05 Abr 2022 às 15:40 · Última atualização: 05 Abr 2022 · 3 min leitura
05 Abr 2022 às 15:40 · 3 min leitura
Última atualização: 05 Abr 2022
Reprodução/TV
Elon Musk, CEO da Tesla (TSLA34), adquiriu participação de 9,2% do Twitter (TWTR34). Com isso, o homem mais rico do mundo tornou-se um dos maiores acionistas da plataforma. Baseado no encerramento da última sexta-feira (1), a fração de Musk vale aproximadamente US$ 2,89 bilhões.
Após a revelação da compra, as ações do Twitter encerraram o dia de ontem (4) em alta de 27,1%, registrando o maior lucro desde o início de sua abertura de capital. E um dia após essa elevação, os papéis da empresa apresentam alta de mais de 7%.
Musk comprou sua participação no Twitter uma semana depois de insinuar que causaria movimentações no segmento de mídias sociais.
Em meados de março, o CEO da Tesla perguntou aos seus seguidores se o Twitter adotava os princípios de liberdade de expressão. Cerca de 70% das pessoas responderam que “não”. Com isso, ele questionou se era necessário a criação de uma na nova plataforma e afirmou a possibilidade de desenvolver sua própria rede social.
Em documento protocolado na SEC (órgão equivalente à CVM nos Estados Unidos), o Twitter afirma que Musk será nomeado diretor de classe 2 no conselho da plataforma. Segundo a declaração, o mandato será de dois anos, expirando na assembleia anual da empresa, em 2024.
Além disso, a companhia destacou que, enquanto ele pertencer ao conselho, bem como pelos 90 dias subsequentes, o CEO da Tesla não poderá possuir mais de 14,9% das ações ordinárias do Twitter.
O Twitter (TWTR34) é uma rede social criada em San Francisco, na Califórnia. Surgiu em março de 2006, tendo como intenção ser um “SMS da internet”. Assim, os usuários começaram a expressar suas ideias por meio desta ferramenta.
No Brasil, a rede chegou em 2008. No entanto, começou a fazer sucesso apenas em 2012. Isso porque foi disponibilizado o uso da plataforma em português. Além disso, passou a ser usado por políticos do mundo todo.
A relevância que essa empresa ganhou é muito grande. Assim, o lucro também aumentou cada vez mais.
Até outubro de 2020, os Brzilian Depositary Receipts (BDRs) eram restritos a instituições financeiras e pessoas com mais de R$ 1 milhão em investimentos – os chamados investidores qualificados. Agora, estão acessíveis a qualquer pessoa física.
Quem adquire um BDR está, indiretamente, participando de uma empresa no exterior, e terá direito aos dividendos distribuídos pela companhia lá fora.
Funciona mais ou menos como um fundo de investimento. O investidor não vira o dono da ação, portanto não é sócio da empresa em questão.
Para comercializar um BDR, a instituição emissora do papel adquire várias ações de empresas estrangeiras. Depois monta um “pacote” e vende partes dele aos investidores. Logo, esses títulos são como cotas.
Para adquirir BDRs, o investidor precisa procurar um banco ou uma corretora de valores autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).