A dívida pública federal teve aumento de 2,03% em fevereiro em relação a janeiro, com valor total estimado em R$ 5,730 trilhões. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (30) pela secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia.
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O mês registrou emissão líquida de R$ 78,15 bilhões, com emissão de R$ 109 bilhões em novos títulos e liquidação de R$ 30,85 bilhões em títulos resgatados. A correção de juros no estoque da dívida foi de R$ 36,15 bilhões.
Dessas emissões, cerca de 62% foram de títulos reajustados por taxa flutuante, ante 20% a taxas prefixadas e 18% ligadas a índices de preços. Essa emissão fez aumentar a participação dos títulos de taxa flutuante no estoque da dívida, de 38,4% para 39,1%.
Queda no endividamento externo
O estoque de dívida pública externa teve um recuo de R$ 491,1 milhões, provocado pela quitação de R$ 571,4 milhões em títulos resgatados e pela emissão de R$ 80,3 milhões em novos papéis.
Hoje, o estoque da dívida externa está em R$ 240,1 bilhões, redução de 3,78% em relação ao mês anterior. Esse valor representa cerca de 4% do endividamento total do tesouro.
Quem são os credores da dívida pública?
De acordo com a divulgação do Tesouro, a maior parte dos títulos da dívida pública federal está nas mãos de instituições financeiras: são 29,5%, contra 28,8% em janeiro. Veja os demais credores:
- Instituições financeiras – 29,5% (28,8% em janeiro)
- Fundos de investimento – 24,1% (24,3% em janeiro)
- Previdência – 21,9% (21,9% em janeiro)
- Não-residentes – 10,0% (10,5% em janeiro)
- Demais grupos – 14,4% (14,6% em janeiro)
O prazo médio de vencimento se manteve estável em 7,78 anos. Com 24,9% dos títulos emitidos por prazo de vencimento para acima de 5 anos.
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