A Receita Federal anunciou que sua arrecadação de janeiro ficou em R$ 251,745 bilhões, uma alta real de 19,14% em relação a dezembro, quando o valor arrecadado em impostos foi de R$ 210,191 bilhões. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (23).
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Em relação a janeiro de 2022, a alta real informada pela Receita, já descontado o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do período foi de 1,14%. O número é recorde para o mês de janeiro desde o início da série histórica, em 1995.
De acordo com informações da Receita, o maior impacto positivo veio do crescimento dos recolhimentos de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), de 4,82% (R$ 57,931 milhões) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).
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Arrecadação: fundos contribuem para o aumento
Outro fator citado pela Receita Federal que teve forte contribuição no aumento de arrecadação foi o Imposto de Renda Retido na Fonte-Capital, incidente sobre aplicações financeiras, e que apresentou crescimento real de 58,14%, em função do aumento dos rendimentos dos fundos e aplicações de Renda Fixa.
Também contribuíram o desempenho da arrecadação da Contribuição Previdenciária, com crescimento real de 8,63%, e do IRRF-Trabalho, com crescimento real de 13,31%, ambos decorrentes do aumento real da massa salarial.
Além disso, houve pagamentos atípicos de R$ 3 bilhões, decorrentes dos resultados apresentados por várias empresas ligadas ao setor de commodities de exploração mineral.
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Desoneração impediram arrecadação ainda maior
A Receita informou ainda que, em janeiro, houve perda na arrecadação do PIS/Cofins sobre combustíveis no montante de R$ 3,75 bilhões e do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) de R$ 1,9 bilhão, na comparação com mesmo período do ano passado.
Os dois tributos estão com a cobrança suspensa até o fim de fevereiro. A partir de março, a isenção deve permanecer apenas sobre o gás de cozinha e o diesel. O retorno da cobrança sobre a gasolina e o etanol deve permitir uma arrecadação estimada em R$ 28 bilhões até o fim do ano.
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