PIB da China cresceu 4,8% no primeiro trimestre de 2022. O índice, divulgado pelo Departamento Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês), veio acima das expectativas, já que os economistas ouvidos pela agência Reuters previam uma taxa de crescimento do PIB chinês de 4,4% para o período.
Apesar do resultado acima do esperado, os números de março preocupam e indicam para uma possível desaceleração. A atividade econômica chinesa diminuiu o ritmo nas últimas semanas após a adoção de lockdowns contra a Covid-19 em diversas regiões do país, principalmente em Xangai, um dos principais centros financeiros do mundo.
Apesar do crescimento de 4,8% nos três primeiros meses do ano em comparação ao mesmo período em 2021, os lockdowns contra o surto da variante ômicron forçaram a suspensão de operações de empresas como Volkswagen, Tesla e a Pegatron de Taiwan, que monta iPhones para a Apple. Segundo analistas, essas medidas afetaram cerca de 40% da economia do país.
Para 2022, o governo Chinês estabeleceu como meta um crescimento de 5,5% do PIB, o menor dos últimos 30 anos.
O PIB chinês levou as bolsas asiáticas a fecharem em queda. O índice Nikkei 225, na Bolsa de Tóquio, terminou em queda de 1,08%, aos 26.799 pontos; o índice Xangai Composto, de Xangai, recuou 0,49%, aos 3.195 pontos. O índice Kospi, da Bolsa de Seul, encerrou em leve baixa, de 0,11%, aos 2.693 pontos. Já a Bolsa de Cingapura, na região Ásia-Pacífico, fechou em queda, de 0,79%.
