Em meio ao reajuste nos preços do diesel e da gasolina, anunciados pela Petrobras (PETR3; PETR4) nesta sexta-feira (17), conselheiro da petroleira propôs um congelamento de preços por 45 dias e a criação de um grupo de trabalho para buscar uma nova fórmula de reajuste.
Segundo matéria do Valor Econômico, a ideia é do conselheiro Francisco Petros. Ele enviou uma carta ao ministro de Minas e Energia, Adolfo Saschida, e ao ministro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. De acordo com a publicação, a proposta deverá ser analisada ainda nesta sexta pelo conselho de administração da petroleira.
Como contrapartida, a União se comprometeria a manter a governança corporativa da empresa, mantendo inclusive o presidente da companhia, José Mauro Ferreira Coelho, no cargo e suspendendo a indicação de Caio Paes de Andrade para assumir o comando da empresa.

Petrobras (PETR3; PETR4): entenda o aumento
A Petrobras informou que o preço médio da gasolina passou de R$ 3,86 para R$ 4,06, aumento de 5,18%. Já em relação ao diesel, a companhia elevou a R$ 5,61, de R$ 4,91. Os novos preços entram em vigor a partir deste sábado (18).
A companhia mantém em seu site na internet uma explicação sobre a formação dos preços dos combustíveis. Com relação à gasolina, a parcela referente à distribuição e revenda é de 14,3% do preço final; o imposto estadual, formado pelo ICMS, abocanha 24,1% do total; impostos federais, como a Cide, respondem por 9,5% do preço; já a parcela Petrobras corresponde a 38,8% do preço final.
Sobre o diesel, a distribuição e revenda corresponde a 14,7% do preço total; a adição do biodiesel, 10,4% do preço; o ICMS, corresponde a 11,7%; por fim, a parcela Petrobras corresponde a 63,2% do preço final. O governo federal zerou os impostos sobre o diesel.
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