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      Papa Francisco morre aos 88 anos, após 12 anos de pontificado

      Papa Francisco morre aos 88 anos, após 12 anos de pontificado

      Cláudia Zucare

      Cláudia Zucare

      21 Abr 2025 às 08:45 · Última atualização: 21 Abr 2025 · 4 min leitura

      Cláudia Zucare

      21 Abr 2025 às 08:45 · 4 min leitura
      Última atualização: 21 Abr 2025

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      Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, faleceu aos 88 anos nesta segunda-feira (21), às 2h35 pelo horário de Brasília (7h35 no horário local), conforme confirmado pelo Vaticano. O líder da Igreja Católica ocupou o papado por 12 anos.

      No comunicado oficial, a Santa Sé declarou:

      “O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente pelos mais pobres e marginalizados. Com profunda gratidão por seu exemplo como discípulo fiel de Jesus Cristo, entregamos sua alma ao infinito amor misericordioso de Deus.”

      Francisco enfrentava um delicado estado de saúde e se recuperava de uma pneumonia nos dois pulmões, que o manteve internado por cerca de 40 dias.

      Nascido em Buenos Aires, Argentina, no dia 17 de dezembro de 1936, ele foi o primeiro papa latino-americano da história, além de ser o primeiro jesuíta e o primeiro pontífice moderno a assumir o cargo após a renúncia de seu antecessor.

      Eleito em 13 de março de 2013, durante o segundo dia do conclave que sucedeu a renúncia de Bento XVI, Bergoglio tornou-se o 266º papa da Igreja Católica. Ele mesmo admitiu que assumiu o papado contra sua vontade inicial.

      Papa Francisco: problemas de saúde e hospitalizações

      Francisco havia recebido alta há cerca de um mês após tratar uma pneumonia que o levou a uma internação prolongada. O primeiro episódio hospitalar ocorreu no início de fevereiro, quando começou a apresentar dificuldades respiratórias durante compromissos públicos.

      Em 14 de fevereiro, foi internado no hospital Agostino Gemelli para exames e tratamento de bronquite. Ainda hospitalizado, manteve parte da agenda religiosa. No dia 16, pediu desculpas por se ausentar da tradicional oração dominical na Praça de São Pedro.

      Já em 17 de fevereiro, o Vaticano revelou que ele estava com uma infecção polimicrobiana, posteriormente diagnosticada como pneumonia bilateral.

      Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o funeral do pontífice. A escolha de seu sucessor será debatida nas próximas semanas.

      Um papa reformador

      Filho de imigrantes italianos, Bergoglio nasceu em Buenos Aires em 1936. Técnico químico de formação, ingressou na vida religiosa em 1958, ao entrar para a Companhia de Jesus. Estudou humanidades no Chile e teologia na Argentina, sendo ordenado sacerdote em 1969.

      Nos anos seguintes, ocupou cargos de destaque dentro da ordem jesuíta e da Igreja argentina: foi reitor, bispo auxiliar, arcebispo de Buenos Aires e, em 2001, nomeado cardeal por João Paulo II. Liderou a Conferência Episcopal Argentina entre 2005 e 2011.

      Seu jeito simples, bem-humorado e acessível o tornou uma figura querida entre os fiéis. Sua eleição veio em um período turbulento para a Igreja, marcada por escândalos de abuso e perda de popularidade.

      Durante seu pontificado, enfrentou desafios contemporâneos como os direitos LGBTQIA+, o papel das mulheres na Igreja e a modernização das estruturas eclesiásticas. Francisco foi responsável por permitir a bênção de casais do mesmo sexo, promover mulheres a cargos mais altos no Vaticano e garantir que elas votassem no Sínodo dos Bispos. No entanto, foi criticado por não avançar na ordenação feminina, mantendo a doutrina de que apenas homens podem ser sacerdotes.

      Postura política e defesa dos pobres

      Francisco também ficou marcado por pronunciamentos políticos incisivos. Criticou líderes de nações em conflito, como Vladimir Putin e Benjamin Netanyahu, e apontou falhas da União Europeia durante a crise dos refugiados de 2015.

      Durante a pandemia de Covid-19, uma de suas imagens mais simbólicas foi a de uma oração solitária na Praça São Pedro vazia.

      Seu compromisso com os pobres foi central desde o início, quando escolheu o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis.

      Implementou reformas administrativas, com foco especial na transparência econômica e financeira da Cúria Romana, intensificando o combate a práticas suspeitas dentro do banco do Vaticano.

      Cláudia Zucare null

      Cláudia Zucare

      Editora-chefe

      Jornalista formada pela Cásper Líbero, com pós-graduação em Jornalismo Econômico pela PUC-SP, especialização em Marketing Digital pela FGV, MBA em Finanças e Educação Financeira pela Unisinos, e extensão em Jornalismo Social pela Universidade de Navarra (Espanha), com passagens por IstoÉ Online, Diário de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Editora Abril.

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