O investimento no esporte é uma maneira de contribuir para o desenvolvimento de atletas e, até mesmo, para a modalidade em que o esportista atua. A EQI Investimentos já patrocina o automobilismo através da Porsche Cup. E não apenas isso, a corretora de valores também está envolvida no tênis, com os patrocínios de Rafael Matos e Thiago Monteiro.
No início de 2023, a EQI Investimentos e Thiago Monteiro anunciaram uma parceria de patrocínio, com um contrato válido por 23 meses. O tenista lidera o ranking nacional masculino e ocupa a 116ª posição no ATP, o ranking mundial de tenistas.
Além de Monteiro, EQI também patrocina Rafael Matos. No início de 2023, Matos foi destaque no noticiário esportivo quando o tenista conquistou o Australian Open de duplas mistas, um feito histórico para o tênis brasileiro.
Este artigo irá mostrar a história das carreiras destes dois tenistas e as suas conquistas.
Por que a EQI investe no tênis?
O CMO da EQI Investimentos, Patrick Castilho, afirma que o tênis atrai a corretora de valores por ser um esporte que potencializa a inteligência emocional dos atletas devido às escolhas que são feitas durante o jogo. Este exercício mental de escolhas é o que define quem irá vencer a partida.
“O que tem tudo a ver com a EQI. Damos autonomia aos nossos clientes para investirem em suas escolhas”, compara Castilho.
“Nossos atletas, Thiago Monteiro e o Rafael Matos, nas suas categorias, simples e duplas são as maiores referências hoje de alta performance. Por isso, apoiamos esses atletas e temos um anseio no futuro de investir na carreira de outros atletas para que eles também consigam investir ainda mais em suas escolhas e evoluírem em suas carreiras”, afirmou o CMO da EQI.
Castilho ainda justifica a escolha por cada um deles. Em relação ao Thiago Monteiro, o CMO destaca que ele está no melhor ano de sua carreira profissional e está próximo de alcançar grandes resultados, além ser um dos brasileiros mais bem ranqueados na ATP.
Enquanto que o Rafael Matos, nas duplas, conquistou o maior título da história do Brasil com o Australian Open.
Conheça a história de Thiago Monteiro

Thiago Monteiro é um dos principais nomes do tênis brasileiro na atualidade. Nascido em Fortaleza, Ceará, em 31 de maio de 1994, começou a jogar tênis aos oito anos, inspirado pelo ídolo Gustavo Kuerten. Desde cedo, destacou-se em torneios nacionais e internacionais, chegando a ser o número 2 do mundo no ranking juvenil da ITF em 2012.
Sua jornada começou em 2006, quando, aos 12 anos, conquistou seu primeiro título internacional no Torneio Banana Bowl. Ele também se destacou em torneios nacionais, vencendo o Torneio Brasileirão de Duplas, o Master Rota do Sol e outros.
Em 2009, Monteiro deu um passo importante em sua carreira, mudando-se de Fortaleza para Balneário Camboriú, em Santa Catarina, buscando aprimorar seu treinamento.
Em 2010, tornou-se o melhor tenista do Brasil no ranking CBT e também liderou o ranking Cosat na categoria de 16 anos. Neste ano, conquistou seu primeiro ponto no ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) em Fortaleza.
Início da carreira profissional
Monteiro iniciou sua carreira profissional em 2011, mas enfrentou algumas lesões que prejudicaram seu desempenho.
Em 2011, Monteiro venceu a categoria 18 anos da Copa Gerdau e outros torneios juvenis, incluindo o Assuncion Bowl, o Astrid Bowl e o torneio de Offenbach, na Alemanha.
No final de 2011 marcou seu primeiro título profissional no Aberto da Bahia, onde enfrentou seu companheiro de equipe, Alexandre Schnitman.
Em 2012, alcançou a segunda posição mundial no Ranking Juvenil da ITF. Embora tenha enfrentado uma derrota na primeira rodada do torneio juvenil do Australian Open, manteve-se em segundo lugar no ranking de juniores da ITF.
Em março de 2013, Monteiro conquistou seu primeiro título profissional internacional de simples em Antalya, Turquia, saindo das eliminatórias e vencendo o tcheco Jan Minar.
Na sequência, venceu o Future de Antalya pela segunda semana consecutiva, somando 15 vitórias consecutivas e subindo quase 100 posições no ranking da ATP.
Em 2016, ele surpreendeu o mundo ao vencer, em sua primeira partida de nível ATP, o francês Jo-Wilfried Tsonga, então número 9 do mundo, no ATP 500 do Rio de Janeiro. No mesmo ano, conquistou seu primeiro título de Challenger em Aix-en-Provence, na França.
Ainda em 2017, fez suas primeiras partidas em chaves principais de ATP Masters 1000, mas não conseguiu avançar além da primeira rodada. No final do ano, voltou aos Challengers, obtendo duas semifinais em Santiago e no Rio de Janeiro, com sua maior vitória sendo contra o Nº 42 do mundo, Donald Young, no ATP 250 de Houston.
Em 2019, Monteiro conquistou três títulos de Challengers em Punta del Este, Braunschweig e Lima, além de chegar às semifinais em Santo Domingo e Buenos Aires. Embora não tenha alcançado resultados notáveis em torneios ATP, sua vitória contra o Nº 48 do mundo, Jan-Lennard Struff, no ATP 250 de Munique foi um destaque.
Jogos olímpicos de Tóquio, maior título da carreira e presente
Em 2020, ele se tornou bicampeão do Challenger de Punta del Este, chegou às quartas de final em Buenos Aires e Santiago, e foi finalista do Challenger de Forli em setembro. Em Roland Garros 2020, teve sua melhor campanha no torneio, derrotando Nikoloz Basilashvili na estreia e Marcos Giron na segunda rodada.
Ele também representou o Brasil na chave de simples dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021.
Monteiro alcançou sua melhor classificação na ATP em agosto de 2022, chegando à 62ª posição após vencer o Challenger de Salzburg, na Áustria, seu maior título até então.
No entanto, em 2023, Thiago Monteiro enfrentou dificuldades nos Grand Slams, sendo eliminado no primeiro jogo em todos eles, o que resultou em sua saída do top-100 da ATP.
Mesmo assim, sua jornada no tênis é uma fonte de inspiração para os fãs do tênis em todo o Brasil.
Rafael Matos, um dos maiores destaques do tênis brasileiro, é patrocinado pela EQI

Além do Thiago Monteiro, a EQI Investimento também patrocina o tenista Rafael Matos. O gaúcho de Porto Alegre é o atual campeão de duplas mistas do Australian Open, um dos quatro Grand Slam, que são os principais torneios de tênis do mundo, com a brasileira Luisa Stefani.
Este título foi histórico! Essa foi a primeira vez que uma dupla 100% brasileira venceu um Grand Slam em duplas mistas.
Outro feito espetacular de Rafael Matos é que ele é apenas o segundo brasileiro a vencer o Austrália Open em duplas mistas. Anteriormente, somente Bruno Soares tinha essa façanha.
Para entender a dimensão dessa conquista, este é o sexto título brasileiro em duplas mistas em Grand Slams. Antes dele, vieram Maria Esther Bueno (Roland Garros 1960), Thomaz Koch (Roland Garros 1975) e Bruno Soares (Austrália Open 2016 e US Open 2012/2014/2016).
Em maio de 2022, Rafael Matos conquistou sua melhor classificação em Grand Slams de duplas masculinas. Nessa ocasião, ele e seu parceiro espanhol David Vegas Hernández chegaram às quartas de final em Roland Garros, onde foram derrotados por Marcelo Arévalo, de El Salvador, e Jean-Julien Rojer, da Holanda. Como resultado desse desempenho, Matos ascendeu à 42ª posição no ranking de duplas masculinas.
No que diz respeito ao ranking de simples, a melhor posição de Rafael Matos foi a 440ª, de acordo com a ATP, alcançada em 2018. Já nas duplas, sua classificação mais alta foi a 27ª posição no ranking da ATP, atingida em novembro de 2022.
Antes desse feito, em 2014, Rafael Matos e o compatriota João Menezes foram vice-campeões da chave juvenil de duplas do US Open.
Cinco anos depois, Matos fez a sua estreia na chave principal de duplas da ATP no Brasil Open de 2019 junto com Igor Marcondes.
No Rio Open 2020, eles venceram os campeões de Wimbledon 2019 e US Open 2019, e número 1 do ranking da ATP, Juan Sebastián Cabal e Robert Farah, no Rio Open 2020,
No ano seguinte, Matos ganhou o seu primeiro título de ATP em Córdoba, na Argentina, jogando com o brasileiro Felipe Meligeni Alves, sobrinho do ex-tenista Felipe Meligeni.