A Vale (VALE3) está analisando a venda de 70% de sua participação na Aliança Energia para a gestora de investimentos Global Infrastructure Partners (GIP).
Em nota, a mineradora esclareceu que o processo de venda também envolve os ativos de energia Sol do Cerrado e o Consórcio Candonga, que fazem parte do portfólio da companhia. Contudo, a Vale destacou que, até o momento, não há qualquer instrumento vinculante firmado em relação à alienação.
A Aliança Energia é uma joint venture criada em 2015 pela Vale e pela Cemig (CMIG4), com o objetivo de atuar na geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis.
A empresa possui um portfólio diversificado, composto por sete usinas hidrelétricas localizadas em Minas Gerais, além de três parques eólicos no Rio Grande do Norte e no Ceará. Juntos, esses ativos somam uma capacidade instalada de 1.438 MW e uma garantia física de 755 MW médios.
A Aliança Energia foi formada como um vetor de crescimento para ambas as empresas, mas teve alguns problemas no seu percurso, como o impacto do desastre de Mariana em 2015, que afetou a usina hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga).
Em 2024, a Vale adquiriu a participação de 45% da Cemig na Aliança Energia por R$ 2,7 bilhões, tornando-se a única proprietária da empresa.
Você leu sobre Vale. Para investir melhor, consulte os e-books, ferramentas e simuladores gratuitos do EuQueroInvestir! Aproveite e siga nosso canal no Whatsapp!