A SLC Agrícola (SLCE3) divulgou fato relevante nesta segunda-feira (2) com projeções iniciais para a safra de 2023/24, com dados sobre a intenção de área plantada, produtividade e custo de produção por hectare. A empresa informou também sua posição atualizada de hedge de commodities e câmbio.
A área plantada para a safra 2023/24 será de 674 mil hectares, praticamente estável em relação à safra 2022/23, mas com aumento da área de algodão (15,5%) por causa das melhores margens, segundo a empresa, em relação ao milho, que teve seu espaço reduzido em 24,8%.
A redução da área de milho também propiciou o aumento de outras culturas, como trigo, semente de braquiária, feijão mungo e gergelim, dentre outras. “Também tivemos uma pequena redução na área da cultura da soja de 2,9% (comercial + soja semente)”, acrescentou a empresa.

A produtividade por cultura reflete, segundo a SLC Agrícola (SLCE3), a expectativa em relação ao potencial produtivo, sempre considerando a curva de tendência de cada cultura. O algodão em primeira safra é o destaque, com alta de 3,6%.

Já os custos por hectare tiveram queda de 10%, em média, segundo a empresa, representada pela queda nos preços dos fertilizantes e defensivos que têm forte correlação com os preços das commodities.

No caso das operações financeiras, a empresa registrou maior índice de comprometimento com pagamentos de títulos fixados em dólar, hedge natural com pagamentos de terras e arrendamentos em sacas de soja, diante de um cenário e que todos os produtos apresentam queda de preço.

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