As principais companhias aéreas do país anunciaram um conjunto de medidas para estimular a redução dos preços das passagens no Brasil. Entre elas, a Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam se comprometeram a estabelecer um número de bilhetes por ano a serem submetidos a um valor máximo, com preço-teto para 2024.
A iniciativa faz parte do plano de universalização do transporte aéreo, anunciado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, em conjunto com os presidentes das empresas.
Cerca de 10 milhões de passagens da Azul serão ofertadas por até R$ 799 para compras com antecedência a partir de 2024. O volume equivale a um terço de todos os assentos ofertados pela empresa em 2023 – cerca de 30 milhões. Quem pagar mais caro, no entanto, também poderá realizar a marcação do assento e terá direito à bagagem de graça.
No caso da Gol, serão disponibilizadas 15 milhões de passagens aéreas com preços que vão até R$ 699. Até setembro de 2023, a companhia transportou 23 milhões de pessoas. O CEO da companhia, Celso Ferrer, comunicou que se compromete a dar desconto para quando um passageiro for surpreendido com o falecimento de um familiar próximo.
A lógica de “quanto mais cedo comprar, melhor”, contudo, ainda permanece. Mas quem precisar comprar o bilhete em cima da hora e com preço mais alto terá preferência na remarcação e despacho gratuito da bagagem. Quem pagar por um deslocamento acima de R$ 2 mil terá direito à remarcação.
Latam: mais passagens e mais baratas
Já a Latam lançará uma “campanha educativa” para o passageiro saber como aproveitar as promoções. Outra iniciativa será ajudar as pessoas a acompanharem os voos ofertados todas as semanas no valor de R$ 199, quando a companhia tem um destino como foco.
As regras dos planos de fidelidade da Latam também serão alteradas. Atualmente, os programas permitem a compra de passagens por meio de pontos acumulados no cartão de crédito ou na própria compra de passagens com a empresa. Segundo o presidente da companhia, os pontos que venceriam no segundo semestre de 2023 foram postergados para 2024. A validade deixará, agora, de ser de dois anos.
A Latam também ofertará, no próximo ano, 10 mil assentos a mais todos os dias – 3 milhões a mais do que o atual, a fim de apostar no mercado local, segundo a aérea.