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Aroeira e Agrion erguem fábrica de adubo organomineral contra crise de fertilizantes

Aroeira e Agrion erguem fábrica de adubo organomineral contra crise de fertilizantes

O investimento de R$ 23 milhões, será financiado com CRAs já emitidos pela Agrion sob a coordenação da EQI Investimentos.

A Bioenergética Aroeira e a Agrion desenvolveram uma solução caseira para enfrentar a crise de fertilizantes iniciada com a guerra entre Rússia e Ucrânia.

A Agrion, a empresa do ramo sucroalcooleiro vai erguer em suas dependências, em Tupaciguara (MG), uma planta de adubos organominerais, que serão feitos com a matéria orgânica que sobra da filtração do caldo da cana – a chamada “torta de filtro”.

A usina já usa adubos organominerais em suas lavouras produzidos com sua torta de filtro, mas atualmente a empresa tem que transportar o resíduo até as fabricantes do fertilizante, a mais de 100 quilômetros, para depois voltar com o produto pronto.

Com a nova planta, a Aroeira ganhará eficiência na logística, ampliará a aplicação em seus canaviais e ingressará em um novo mercado. Pelo acordo entre as companhias, de dez anos, a fábrica de fertilizante organominerais também venderá adubos aos produtores rurais da região, e a Aroeira terá direito a parte das receitas.

Investimento sai de CRAs emitidas pela Agrion

O investimento para a construção da fábrica, avaliado em R$ 23 milhões, será financiado com CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) já emitidos pela Agrion sob a coordenação da EQI Investimentos.

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A captação já foi concluída e rendeu R$ 28 milhões, tendo como lastro o contrato comercial firmado entre a empresa e a Aroeira, um modelo inédito na emissão de CRAs. A Datagro Financial foi a assessora financeira da Agrion, e a Funchal Investimentos assessorou a EQI. 

Essa será a primeira fábrica da Agrion, criada em 2020 por executivos com experiência no setor, como o CEO Ernani Judice. A companhia tem a patente do processo de produção, que envolve a pelletização do adubo e a composição com microorganismos, como bactérias, para a bioestabilização do composto orgânico.

A fábrica vai produzir 25 mil toneladas de adubo organomineral por ano. Parte desse volume já está garantido para a Aroeira, que a aplicará em todos os seus 40 mil hectares de canaviais, entre áreas próprias e de fornecedores. Atualmente, a Aroeira usa vinhaça em metade da área, aplica adubo organomineral em 30% das lavouras, e complementa com aplicação de fertilizante mineral convencional.

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Vantagens ecológicas e financeiras

Entre as vantagens do insumo organomineral em relação ao convencional estão seu efeito de recuperação da fertilidade do solo, por causa do composto orgânico, e sua capacidade de fornecer os fertilizantes minerais de forma escalonada, evitando perdas do insumo no solo e melhorando a produtividade agrícola.  A Aroeira espera que sua produtividade cresça ao menos 10%.

Já a Agrion espera um faturamento de R$ 150 milhões no primeiro ano de operação, o que deverá ocorrer em 2024. Mas a empresa já planeja novas parcerias similares com outras usinas alcooleiras que devem ser fechadas em breve.

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