Nós avisamos! Nas últimas semanas, a análise técnica já sinalizava um movimento importante para o Bitcoin — e ele finalmente se concretizou. A formação de um ombro-cabeça-ombro invertido (OCOI) no gráfico diário era um sinal claro de força compradora. O rompimento dessa figura, ocorrido na quinta-feira (10), confirmou a continuidade do bull market com a quebra da máxima histórica do Bitcoin, que até então estava em US$ 112 mil.
Na sexta-feira (11), o Bitcoin chegou a ser negociado acima dos US$ 118 mil, mostrando que a tendência de alta não apenas se mantém, mas ganha tração.
OCOI confirmado e novo alvo: US$ 168 mil
O OCOI é uma das formações mais confiáveis da análise técnica quando se trata de reversão de tendência. No caso do Bitcoin, sua confirmação não apenas impulsionou o preço com a máxima histórica, mas também abriu caminho para projeções ousadas: o alvo técnico está entre US$ 140 mil e US$ 168 mil, com base na extensão de Fibonacci.
Esse patamar, entretanto, não será fácil de alcançar. Trata-se de uma região de forte resistência, e o comportamento do mercado nesse intervalo será decisivo para o futuro próximo do criptoativo.
Resistências imediatas: o que o gráfico mostra?
Pelos indicadores, o BTC já enfrentou resistência em US$ 118 mil. Pela extensão do Fibonacci da última onda (dos US$ 75 mil aos US$ 112 mil), os próximos níveis a observar estão em US$ 121 mil (0.618 de Fibonacci), US$ 128 mil e, especialmente, US$ 136 mil — onde começa a chamada “zona de sufoco”.
Essa faixa entre US$ 136 mil e US$ 168 mil será um teste de força do mercado. A presença de grandes volumes institucionais operando em balcão, como os bilhões mencionados por Michael Saylor, podem não refletir diretamente nos gráficos, mas geram repercussão entre os investidores de varejo, que pressionam os preços nas exchanges.
E se corrigir? É normal
Como em todo rali, movimentos de correção são esperados. O Bitcoin pode retornar à região dos US$ 112.800 para buscar novo fôlego antes de ultrapassar a barreira atual. Ainda assim, o sentimento predominante continua sendo de alta.
É importante lembrar que os indicadores técnicos mostram o mercado sobrecomprado. Mesmo assim, o volume de negociação do dia 10 foi um dos maiores desde maio, validando a força compradora atual.
As altcoins acompanham o ritmo
Enquanto o Bitcoin lidera, outras criptos também mostram força. O Ethereum rompeu a resistência dos US$ 2.700 e mira os US$ 3.375. A Solana, após corrigir até US$ 126, projeta alta para US$ 173 e possivelmente US$ 200. Já a Doge ($DOLD) tenta romper sua resistência em US$ 0,23, apesar de estar supercomprada no diário.
Alta confirmada, mas com atenção ao timing
O cenário é bullish, sem dúvida. Mas é preciso cautela e estratégia. Para quem busca entrada no médio ou longo prazo, os níveis atuais ainda podem ser atrativos — especialmente se houver uma leve correção nos próximos dias. Mas para quem opera no curto prazo, agilidade será essencial. O mercado está quente e rápido.
Seguimos acompanhando os gráficos com lupa e coração aberto. Até a próxima edição!
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