Para o brasileiro internacionalizar seus investimentos, é fundamental que ele compreenda e tenha total confiança no processo de investimentos em mercados externos. A opinião é de Roberto Lee, CEO da Avenue, um dos convidados do Invista lá Fora, evento online e gratuito que a EQI Investimentos promove dias 7 e 8 de março.
Para participar, basta fazer sua inscrição, clicando aqui.

Não basta falar português para conquistar o cliente
À frente da Avenue, corretora que abriu portas para os investidores brasileiros nos Estados Unidos, oferecendo facilidades e atendimento em português, ele salienta que, mais do que falar a mesma língua, é preciso conquistar a confiança do cliente.
“Não é só falar português. É utilizar mecanismos com os quais o investidor já está acostumado”, afirma.
“E a figura do assessor de investimentos é fundamental para isso”, complementa.
Roberto Lee relembra que, até 2014, os brasileiros estavam condicionados a investir em poupança e imóveis e que as corretoras e escritórios de assessorias abriram possibilidades a partir de então.
“Não é que foram inventados nessa época os fundos de investimento ou as debêntures. Eles sempre estiveram lá. A questão toda é que, até então, não existiam mecanismos que facilitassem o acesso do grande público a esses investimentos. Eles eram desenhados para grandes investidores, mais sofisticados. O que as corretoras e assessorias fizeram foi justamente facilitar o acesso, tornar conhecido, de fácil entendimento, com mecanismos mais amigáveis”, explica.
- Veja também: Como contratar uma assessoria de investimentos?
Internacionalização é a nova desbancarização
Para Lee, o momento atual é bastante semelhante com o de 2014. Isso porque, depois de descobrir mais opções de produtos no mercado local, o investidor, em 2023, se dá conta das possibilidades dos mercados exteriores.
“O investidor brasileiro está ganhando o mundo e é mais um passo de maturidade. Depois de desbancarizar, o brasileiro quer internacionalizar, o que mostra amadurecimento”, acredita.
Ele conta que, para a Avenue, foi preciso “desbravar” o mercado exterior para brasileiros e que o caminho não foi simples. “Foi preciso construir um mecanismo de abertura de conta e de câmbio novo nos EUA, que atendesse o que o público brasileiro esperava. Antes você demorava mais de 15 dias úteis para abrir uma conta de não residente nos Estados Unidos. Era um empecilho. Agora, abrimos a mesma conta em menos de 10 minutos”, diz.
“Não é que as plataformas fossem ruins ou menos sofisticadas. A questão é que elas foram criadas para o público americano e atendem às boas práticas americanas. Para eles sempre foi rápido o processo. É o mesmo que você abrir uma conta no Brasil para um francês ou um chinês. Não é a mesma coisa que abrir uma conta para um brasileiro, que o sistema reconhece todos os dados, endereço, documentos”, complementa.
Carlos Ambrósio, General Manager Brasil da Avenue, também presente ao evento, complementa que a tecnologia da inteligência artificial veio para ficar e deve facilitar ainda mais o acesso dos brasileiros ao exterior, tanto como investidores quanto como usuários.
Roberto Lee e uma jornada verdadeiramente brasileira no exterior
Lee defende que este é o momento para oferecer uma jornada verdadeiramente brasileira para os investidores no exterior.
E que isso se dará através das assessorias de investimento brasileiras, que já conhecem bem o cliente e têm sua confiança.
“É preciso contar com as pessoas corretas”, afirma o CEO da Avenue, corretora parceira da EQI Investimentos no exterior.
O que mais vai rolar no Invista lá Fora
Confira, abaixo, os demais painéis do dia:

Aprenda mais com Roberto Lee, CEO da Avenue, e demais convidados do Invista lá Fora. Garanta sua vaga aqui.