A Heineken (HEIA; HEINY) reportou um lucro líquido de 978 milhões de euros em 2024, bem abaixo das expectativas do mercado, que projetavam um resultado de 1,39 bilhão de euros.
Apesar disso, as ações da cervejaria saltaram 12% após a divulgação de um crescimento no lucro operacional acima das previsões e o anúncio de um programa de recompra de ações de 1,5 bilhão de euros.
A receita total da Heineken em 2024 foi de 35,95 bilhões de euros, com um crescimento orgânico de 5% na receita líquida por hectolitro. O volume de vendas de cerveja subiu 1,6%, impulsionado pela marca Heineken, que teve uma expansão de 8,8%.
O lucro operacional da companhia alcançou 3,51 bilhões de euros, com um crescimento orgânico de 8,3%, enquanto a margem operacional ajustada avançou 0,4 ponto percentual, para 15,1%. O fluxo de caixa operacional livre foi de 3,06 bilhões euros.
O crescimento das vendas foi registrado em todas as regiões onde a Heineken atua, tanto em mercados desenvolvidos quanto emergentes. Entre os destaques, o segmento premium avançou 5%, liderado pela própria marca Heineken, enquanto o segmento mainstream subiu 2%, puxado por marcas como Amstel no Brasil, Cruzcampo no Reino Unido e Kingfisher na Índia.
Além disso, o segmento de bebidas além da cerveja teve alta de 4%, com destaque para Desperados e o Savanna Cider na África do Sul. A Heineken 0.0, aposta da empresa no mercado de cervejas não alcoólicas, registrou um avanço de 10%.
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Heineken: expectativas para 2025
Dolf van den Brink, CEO da Heineken, afirmou que a empresa seguirá investindo no crescimento das vendas e na execução da estratégia EverGreen, focada em inovação, digitalização e expansão de portfólio.
Para 2025, a projeção é de um crescimento orgânico do lucro operacional ajustado entre 4% e 8%.
“O foco em produtividade e investimentos estratégicos permitiu uma expansão de margem e um forte fluxo de caixa. Seguimos bem posicionados para fortalecer nossas marcas e aumentar nossa presença global em 2025“, destacou o executivo.
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