O IGP-M registrou estabilidade de preços (inflação zero) na primeira prévia de março, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Trata-se do índice Geral de Preços – Mercado, cuja mesma leitura do mês passado mostra que o indicador estava em 1,38%; no encerramento de fevereiro, marcava 1,83%.
Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60%, mostra que o indicador cedeu 0,10% na primeira leitura do mês.
No mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, teve variação positiva de 0,28%.
Com os 10% restantes, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 0,23% de aumento.
Inflação
O conflito Rússia-Ucrânia no Leste Europeu, bem como a disparada no preço das commodities agrícolas faz com que economistas elevem a inflação a projeção de inflação para o Brasil.
Para se ter ideia, projeções apontam para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) na faixa de 6% ao final de 2022 —um avanço maior não é descartado por parte do mercado financeiro.
Com esse cenário, os economistas acreditam que a inflação vá estourar novamente o teto da meta, estabelecido em 5% para este ano.
De igual modo, a edição mais recente do boletim Focus, divulgada nesta segunda-feira (7) pelo BC (Banco Central), voltou a estimar um IPCA maior em 2022.
Na mediana, as previsões do mercado para o indicador ficaram mais próximas de 6%, passando de 5,60% para 5,65%. Foi a oitava semana consecutiva de alta.